Alba Baptista: "Estou a tentar aceitar o bom e deixar o mau de parte"

Aproveitámos o seu exímio domínio do inglês para conduzir uma entrevista que chegasse não só aos seus conterrâneos, mas também aos fãs que agora chegam um pouco de toda a parte do mundo. Para, entre outras coisas, ficarmos a conhecer o "The Alba Effect", perdão, "The Ava Effect".

Perdão, não; foi propositado. Depois de sabermos que o realizador Simon Barry se referiu à personagem principal de Warrior Nun (estreou na Netflix no início de julho e rapidamente colocou Alba Baptista, a nossa Alba Baptista, a portuguesa Alba Baptista nos tops do IMDB, multiplicando os seus seguidores nas redes sociais) como tendo um efeito peculiar nos seus co-protagonistas, sabíamos que em vez de Ava poderia estar perfeitamente por lá o nome da atriz. Afinal, o feedback que tem tido da série tem sido nada menos que fenomenal e mesmo os amigos mais próximos - aqueles que nunca te mentiriam na cara - lhe dizem que ela sem dúvida rouba os holofotes.

Não é a primeira vez que o faz, embora esta possa ser a série que lhe tenha trazido mais visibilidade internacional. Acumulando papéis de culto em filmes por demais aplaudidos em festivais de Cinema - há mais dois na calha para esses aplausos, como o recém-estreado Patrick, o primeiro de Gonçalo Waddington como realizador, e Nunca Nada Aconteceu, de Gonçalo Galvão Teles, ainda com data de chegada a definir -, Baptista confirma a versatilidade numa série onde lhe é dada uma segunda oportunidade de viver, e onde as mulheres são as guerreiras e salvam o mundo. Parece-nos o nosso tipo de série.

Uma predileção que ecoa um pouco por todo o globo, que já clama por uma segunda temporada. Sobre isso, Baptista ainda não pode levantar o véu - ou pode?! -, mas nós levantamos o véu sobre outras coisas: algum insight sobre os bastidores da série, como está a lidar com todo este burburinho em torno de si, o tal efeito Ava ah, e o facto de ser a próxima capa da GQ Portugal, na edição de setembro.