23 distopias literárias que nos obrigam a pensar "E se?"
Roteiro Vogue: 24 horas no centro de Lisboa
Roteiro 8. 3. 2019
Quer prefira pôr a leitura em dia, dançar em frente ao espelho, ou visitar uma exposição, preparámos um roteiro diversificado para que possa celebrar este dia à sua medida.
Raquel Freire apresenta a vida de 14 mulheres numa longa-metragem que retrata a condição da mulher portuguesa no século XXI. A premissa é simples: mostrar sem máscaras o quotidiano de um grupo de mulheres resilientes. “São mulheres comuns, heroínas anónimas, aquelas que ninguém vê e que vão mudando o mundo à sua volta. E para mim, é a forma como mudamos o mundo hoje em dia. Não há uma emancipação; há emancipações. Há mulheres que são resilientes,” afirmou a realizadora à TSF.
O projeto teve o apoio da Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade, ajuda essencial para que Raquel Freire pudesse dar vida a este projeto que tinha na gaveta há 15 anos. "Quando a Secretária de Estado, Rosa Monteiro, me ligou com esta proposta, eu pensei 'finalmente os ventos estão a mudar, finalmente há mulheres feministas no poder que compreendem que a desigualdade estrutural se resolve também com medidas estruturais,” contou ainda na mesma entrevista.
Apesar de se ter estreado a 7 de março no Cinema São Jorge, em Lisboa, está planeada uma transposição do projeto para uma série televisiva com a RTP e ainda um livro. Hoje, dia 8 de março, na Presidência do Conselho de Ministros vai estar patente uma exposição com os 14 retratos.
Para prolongar a celebração do Dia Internacional da Mulher, a Vogue percorreu as prateleiras à procura de livros cuja temática seja o feminismo e todas as ramificações do tema. Nesta seleção, vai poder encontrar obras com ilustrações mais-do-que-relacionáveis, falamos de Literally Me de Julie Houts, mas também ensaios sobre o feminismo, como Bad Feminist, de Roxane Gay, onde a autora aborda a sua evolução enquanto mulher negra e reflete ainda sobre o significado do feminismo nos dias de hoje.
De God is a Woman, o mais recente #feministanthem da norte-americana Ariana Grande, ao Express Yourself de Madonna, sem esquecer o incontornável Respect de Aretha Franklin e o You Don’t Own Me de Lesley Gore, preparámos uma playlist para ouvir em loop constante. Uma playlist que respira empoderamento feminino. Uma playlist para todas as mulheres.
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De 8 a 10 de março, a Galeria Monumental, situada numa das principais artérias da capital portuguesa, recebe obras de todo o mundo que questionam o significado de Privilégio.
Para além da arte, a terceira edição do evento apresenta, este ano, uma novidade: as Nasty Talks, uma colaboração com o QueerIST(Secção Autónoma da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico) e a Associação Crescer. O grande objetivo é incentivar, uma vez mais, o diálogo interseccional de forma a gerar novos pontos de vista sobre a temática deste ano - o Privilégio.
Na noite inaugural, a after-party acontece no Copenhagen Bar, onde a entrada é livre até à 1h da manhã, para quem tenha o carimbo Nasty Women, adquirido no local da exposição.
Todas as obras em exposição estarão à venda por valores acessíveis e os fundos recolhidos serão doados na totalidade à Associação Crescer.
Até ao próximo dia 10 de março o Teatro da Comuna, em Lisboa, recebe a adaptação do emblemático texto de Shakespeare com um elenco inteiramente feminino. Maria Ana Filipe, Margarida Cardeal, Diana Costa e Silva, Mónica Garnel, Tânia Alves, Lia Carvalho e Custódia Gallego foram as atrizes escolhidas por Hugo Franco, o encenador responsável. O resultado final não perde identidade mas ganha novas camadas, como Franco, explicou ao Público: “a essência da peça é exatamente igual. Muda a forma. Muda a maneira como uma mulher diz e trata o amor, a vingança, o assassínio.”
Hamlet(a) está em cena até 10 de março com espetáculos às 21 e aos domingos às 16h. Para reservas contactar 217 221 770, ou teatrocomuna@sapo.pt
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