E maminhas. E outras partes íntimas fortalecidas pelo barro e pela mensagem que querem passar: está na altura de normalizar a anatomia - nomeadamente a feminina.
E maminhas. E outras partes íntimas fortalecidas pelo barro e pela mensagem que querem passar: está na altura de normalizar a anatomia - nomeadamente a feminina.
É aconselhável, antes de avançar, a leitura do artigo "Rainha das Caldas", na edição The Body Issue da Vogue Portugal, por uma questão de contexto aprofundado. Mas se chegou aqui diretamente do ciberespaço sem passar pela casa do print, as noções que tem que saber: esta seleção de artigos anatomicamente corretos surge na sequência de uma nova fornada de nomes que estão a tirar os falos caldenses como único tema de conversa na cerâmica do género e a colocar na ordem do dia a discussão feminista sobre o lugar da vagina e das maminhas em louça de pequeno-almoço e mais além.
Canecas e chávenas e vasos e peças decorativas ganham vulvas e mamilos que falam mais alto do que aquilo que chocam. Querem abrir o diálogo sobre o corpo humano - o da mulher em particular - e normalizar o debate sobre esta corrente da cerâmica. Se nunca pensou ter um free the nipple num qualquer recanto da casa, parece-nos que esta é uma ótima altura para começar, ao mesmo tempo em que apoia as artes.
Marie Antoinette says au revoir, Maria Imaginário. © Cristiana Morais
Marie Antoinette says au revoir, Maria Imaginário. © Cristiana Morais
Artigo complementer ao "Rainha das Caldas", na edição The Body Issue da Vogue Portugal, publicada em março 2022.
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