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A Direggio quer revolucionar o mercado da joalharia em Portugal

01 Feb 2021
By Rui Matos

A vibrante cidade invicta foi a escolhida para ser o novo lar da Direggio, uma marca de diamantes fundada na década de 90 na Antuérpia. O objetivo é trazer uma nova perspetiva a este mercado e dar a conhecer a qualidade das pedras preciosas da capital mundial dos diamantes.

A vibrante cidade invicta foi a escolhida para ser o novo lar da Direggio, uma marca de diamantes fundada na década de 90 na Antuérpia. O objetivo é trazer uma nova perspetiva a este mercado e dar a conhecer a qualidade das pedras preciosas da capital mundial dos diamantes. 

É pela mão de Arno Meirhaeghe e Teresa Symington Caxide, que a Direggio se instala na cidade do Porto. Os dois jovens conheceram-se na Suíça enquanto estudavam Turismo, nunca mais se separaram e atiraram-se de cabeça para o mundo da hotelaria. Estiveram envolvidos em diversos projetos tanto na Bélgica como em Portugal. Mas a luz da invicta não deixa ninguém indiferente. “Foi depois de ter conhecido a Teresa e de viver aqui é que me apaixonei pela cidade, e pelo país”, começa por nos revelar Arno Van Meirhaeghe sobre a decisão de ter escolhido o Porto para receber a Direggio. “Depois percebemos que havia aqui um gap no mercado da joalharia, faltavam joias direcionadas para a camada mais jovem, faltavam joias vibrantes e, foi por isso, que decidimos abrir aqui.” Arno Meirhaeghe é um joalheiro de quarta geração e filho do fundador da Direggio, Reggy Van Meirhaeghe. 

Inovar e revolucionar o mercado da joalharia em Portugal é o objetivo. E esta revolução começa pela loja-atelier. Não se situa na movimentada e ultra-desejada Avenida dos Aliados, onde inauguraram grandes nomes de Moda internacional. É num bairro de pescadores e pequenos artesãos, plantado na parte mais antiga da Foz do Douro, que numa casa térrea se ergue a Direggio. “Quando vimos este espaço, o conceito [para a loja] surgiu de imediato. Queríamos fazer algo exclusivo. Ter o Porto e a Antuérpia no mesmo espaço. Visitamos outros lugares, mas este foi o tal.” E este é mesmo the one, and only. Visitar esta loja é como ir até casa de um amigo. Não há fogos de artifício, o espaço é acolhedor, muito bem decorado e é muito provável que lhe sirvam um flute de champagne e que fique horas a conversar sobre diamantes. 

A história da Direggio começa a ser escrita em 1993, na Antuérpia, por Reggy Van Meirhaeghe e Dirk Vingerhoets, dois amigos de infância que tinham uma grande experiência nesta área. Reggy veio de uma longa linhagem de lapidadores de diamantes, uma vez que o seu pai, Antoine, e o seu avô, Leon, coordenavam as próprias equipas em alguns dos ateliers mais conceituados da cidade. A transmissão destes valores fizeram com que Reggy fosse o pioneiro e abrisse a primeira joalharia da família. Seguindo os passos do pais, Arno decidiu continuar o legado familiar e pôr em prática o conhecimento que foi adquirindo ao longo dos anos. “Enquanto negócio tenho muito orgulho em continuar este legado. Acho que deixei o meu avô, o meu bisavô e o meu pai muito orgulhosos. Espero um dia passar o testemunho para os meus filhos,” conta-nos Arno.

Sobre este novo capítulo, o primeiro a ser escrito fora do bairro dos diamantes na Antuérpia, o jovem Arno conta-nos: “Acho importante introduzir a minha perspetiva, com o meu ‘mandato’ vou mudar um bocadinho as coisas. Não estou na Antuérpia, estou no Porto. Aperfeiçoámos o logo e o conceito da loja é totalmente diferente, não temos as vitrines, por exemplo.” Apesar de uma inovação, há determinados aspetos que vão permanecer intactos. A qualidade e o savoir-faire. Cada peça é única e feita à mão no atelier original da marca. Cada diamante é escolhido a dedo por especialistas de confiança, garantindo assim a mais alta qualidade. “Tudo começa com a vinda do cliente ao nosso espaço. Depois de reunirmos com o cliente começamos a fazer os esboços, depois temos outra reunião com o cliente para perceber se a peça vai ao encontro do desejado. Depois de aprovada, o passo seguinte é a escolha dos diamantes e por fim a concretização da peça em si.”

Chegar aos mais jovens é um dos objetivos de Arno e Teresa, e com essa premissa em mente, perguntamos a Van Meirhaeghe qual seriam as joias que iriam agradar os portugueses. “O ouro amarelo é muito clássico aqui”, começa. “Mas sou um grande admirador do ouro branco e vou tentar introduzi-lo aqui, porque é clássico e ao mesmo tempo jovem.” O catálogo Direggio tem de tudo, desde anéis de noivado a alianças de casamento, de colares a pulseiras, de pendentes a brincos, o segredo é ter tempo para explorar este universo.

Arno Van Meirhaeghe e Teresa Symington Caxide
Arno Van Meirhaeghe e Teresa Symington Caxide

Não poderíamos sair deste espaço sem perguntar a Arno se os diamantes eram mesmo os melhores amigos da mulher. A resposta veio logo a seguir a uma gargalhada contagiante. “Acho que sim. Quando uma mulher, ou seja quem for, usa um diamante ganha confiança. Andas com as costas um bocadinho mais hirtas.”

Qualquer ocasião é digna de uma visita à Direggio, mas já que estamos no mês mais romântico do ano e com o 14 de fevereiro à porta, porque não visitar, digitalmente, claro, as propostas da marca belga. Peças únicas de Alta-Joalharia contemporânea. Reunimos na galeria, em baixo, as nossas favoritas.

Direggio PortoRua de São José, 47, 5150-678 PortoWebsite: http://www.direggio.co/

Rui Matos By Rui Matos

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