Chanel: Bonjour, Paris

Bonjour. Sabe que Gabrielle Chanel tem dentro de si?

A Vogue ajuda-a a descobrir. Ao longo deste texto, terá sempre dois caminhos para seguir. Escolha um e siga o link que lhe está associado para chegar à sua Gabrielle. Embarque nesta viagem, selecionando o seu percurso ao longo desta história com duplo C e descubra a essência Gabrielle que é só sua.

Uma manhã nublada no centro da capital francesa deixa no ar a luminosidade cinza de Paris, enaltecendo, mesmo nos tempos mais sombrios, a arquitetura bege da cidade-luz.

Ali, na Rue Cambon, acorda-se num quarto pintado a espelhos, a bege, a preto e a branco, em lençóis de linho e um minimalismo masculino na decoração que não podia ser mais feminino como a mulher que acorda naquela jornada de outono. É sábado. E sábados pedem o robe em cetim de seda para descer a escadaria em caracol que me faz sempre sentir uma estrela de cinema.

As manhãs são difíceis, mesmo as de fim-de-semana, e ao mesmo tempo tão deliciosas. O ócio, o conforto, a elegância da luz matinal exigem um café igualmente pecaminoso.

Mas o dia está tão deliciosamente acolhedor com os seus tons de nuvens...

Escolha uma das duas opções abaixo:

A. A seda no corpo fala mais alto e o sofá creme enfatiza o rien à faire com as palavras de Marcel Proust encadernadas mesmo ao lado daquele prato com um croissant e um café au lait que imita os tons do interior. O ócio vence, quando é emoldurado por uma jarra de camélias. Continuo, aqui...

B. Há mercado algures, com certeza, e nunca se tem demasiadas flores. Umas calças, as sabrinas, a t-shirt bretaigne e uma 2.55 ao ombro dão as boas vindas ao tempo outonal. O café toma-se na rua, com vista para os vizinhos que passam, com um pain au chocolat pecaminoso a confirmar o dia de folga, e, obrigatoriamente, numa qualquer esplanada de calçada. Continuo, aqui...