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15 Jun 2018
By Vogue Portugal

No mês de celebrar o orgulho LGBTQ+, reunimos os 4 livros queer que não deve deixar de ler.

No mês de celebrar o orgulho LGBTQ+ reunimos os 4 livros queer que não deve deixar de ler.

Middlesex, Jeffrey Eugenides 

Vencedor do Prémio Pulitzer e do Prémio Circle em 2003, o livro retrata a viagem de auto-descoberta da personagem principal, Calliope Stephanides. Na primeira frase do livro pode ler-se “Eu nasci duas vezes: primeiro como uma menina, em janeiro de 1960 num dia sem smog em Detroit; depois nasci outra vez, como um rapaz adolescente, numa sala de urgências perto de Petoskey, Michigan, em agosto de 1974.”. Um resumo genérico de uma história tocante sobre intersexualidade. 

Call me by your name, André Aciman

Pode até já ter visto o mediático filme de Luca Guadagnino com Timothée Chalamet e Armie Hammer, mas não deve deixar de ler o livro homónimo que inspirou a história de Call me by your name, de autoria de André Aciman. Uma história intemporal, um romance arrebatador, apaixonante e inocente, considerado pelo The Washington Post “soberbo... A beleza da escrita de Aciman e a pureza das suas paixões deveria colocar este romance no cânone das grandes histórias de amor para todos.”.

Fun Home, Alison Bechdel

Esta obra literária baseada em factos verídicos descreve a relação, desde a infância até à adolescência, entre a autora e o seu progenitor. Ao longo da narrativa que deixa escancarada a fragilidade da relações intíma e pessoal entre pai e filha, explora a complexidade das ligações familiares. Para o New York Times, é “uma história agridoce da relação entre um pai e uma filha; uma memória cativante, quase dolorosamente franca e com uma riqueza de pormenor impressionante.”. 

O Coração de Simon Contra o Mundo, Becky Albertalli 

Simon Spier é um adolescente de 16 anos comum mas esconde um segredo. Numa literatura leve mas envolvente, Becky explora a magia das amizades, a aceitação dos sentimentos e o longo e árduo caminho que Simon percorreu para aceitar o seu verdadeiro eu. Segundo Nuno Pinto, Presidente da ILGA Portugal, "a história de Simon podia ser a de muitos de nós: a descoberta da “sua” homossexualidade, que na verdade é, isso sim, a descoberta da homofobia, do preconceito, do insulto, do isolamento e da invisibilidade.".

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