Podia ser de um filme de Wes Anderson
Post Scriptum
Tendências 19. 4. 2018
Com mais de três décadas de trabalho, vinte filmes no currículo e uma lista de musas invejável, o realizador espanhol tem o dom de nos transportar para uma realidade paralela onde o preconceito fica à porta.
“Existem duas coisas no cinema que têm um valor diferente dependendo se é um homem ou uma mulher que as faz: os nus frontais e o ato de chorar,” esta frase é de Almodóvar, o homem que tem exportado o talento espanhol além-fronteiras, e que hoje homenageamos através das mulheres que o inspiram.
Um nome de peso na indústria cinematográfica, o seu percurso pela sétima arte não foi o mais convencional. Antes de arriscar uma carreira no cinema, trabalhou numa companhia telefónica, fez banda desenhada, foi ator numa companhia de teatro e cantor numa banda de rock. Só nos anos 70 é que se aventurou na indústria cinematográfica, começando pelas curtas-metragens, e uma década depois estreou a sua primeira longa: Pepi, Luci, Bom e Outras Tipas do Grupo, em 1980.
Questões de género, orientação sexual ou as relações amorosas e familiares são alguns dos temas mais recorrentes nas tramas do realizador castelhano, cujo trabalho reflete sempre uma perspetiva assente na inclusividade.
No currículo conta já com dois Óscares: um de Melhor Filme Estrangeiro para Tudo Sobre a Minha Mãe (1999) e outro de Melhor Realizador com Fala com Ela (2002). Igualmente reconhecíveis são as suas musas: Marisa Paredes, Penélope Cruz, Carmen Maura, Elena Anaya ou Rossy de Palma são algumas das atrizes que, ao longo dos anos, emprestaram o seu talento às histórias de Almodóvar.
Dolor y Gloria, o nome da próxima grande produção do cineasta, foi anunciado no dia 17 de abril de 2018 através de El Deseo, a produtora que fundou com o irmão, Agustín Almodóvar. Antonio Banderas, Penélope Cruz e Asier Etxeandía são três dos nomes confirmados para o elenco do filme, que tem estreia marcada para o próximo dia 22 de março, nas salas de cinema espanholas.
Sobre o argumento daquela que será a sua 21ª longa-metragem, o realizador revelou, em entrevista, ao diário espanhol El Pais, que: “Dolor y Gloria narra uma série de reencontros - alguns físicos e outros recordados depois de décadas - de um realizador de cinema em declínio. Os primeiros amores, os segundos amores, a mãe, a mortalidade, um ator com quem o realizador trabalhou nos anos 60, 70, 80. Fala da criação, cinematográfica e teatral, e da dificuldade de separar a criação da própria vida".
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