Romantismo, individualismo, liberdade de expressão, diversidade. Tudo isto marcou presença na primavera/verão da Valentino.
Romantismo, individualismo, liberdade de expressão, diversidade. Tudo isto marcou presença na primavera/verão da Valentino.
© ImaxTree
“Quero dar um novo significado à marca e à maneira como é vista. É uma visão diferente de uma paisagem familiar,” contou Pierpaolo Piccioli ao WWD, sobre a missão que tem na Casa italiana. Nos últimos anos, o criador elevou o pronto-a-vestir da Valentino a um patamar quase onírico e muito próximo daquilo que faz na Alta-Costura. Sem descurar os valores da Valentino, Piccioli injetou mais da sua visão nesta coleção. “Qual é o significado do romantismo hoje? Individualismo, liberdade de expressão, diversidade. Este romantismo não é sobre ser-se bonito, é uma abordagem à vida, que é individual, emocional e não objetiva,” explicou o designer.
Numa antiga fábrica italiana, a passerelle recebeu versões muito curtas do little black dress. A renda foi pensada para o uso diário - numa t-shirt ou numa blusa transparente. As camisas em tafetá prometem ser o hit da próxima estação. As flores e os vestidos compuseram a última parte do desfile que nos levou até às propostas de Alta-Costura que Pierpalo tem imaginado para a Valentino. No meio de tudo isto, houve ainda tempo para revisitar um clássico: o modelo 517 da Levi’s - que o designer costumava usar - uma colaboração com a marca norte-americana.
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