Máscaras sociais, but make it fashion
Piquenicar com estilo
Compras 9. 6. 2020
Moda sem género, porque quando se fala em comunicar com o mundo é, afinal, um dado irrelevante.
Fazer compras na secção de homem não é novidade para ninguém, mas o conceito sem género propriamente dito tem vindo a ganhar cada vez mais terreno nas Semanas de Moda. Designers como Rick Owens ou Alessandro Michele para Gucci têm-no adotado repetidamente nas suas coleções e muitas vezes não é possível distinguir com facilidade se o modelo que está a desfilar é um homem ou uma mulher. Porque esse não é um dado relevante.
A Moda sempre foi uma forma de comunicar com o mundo a personalidade de cada pessoa. Conformar-se com a norma é uma ideia obsoleta a todos os níveis e por isso as marcas procuram desafiar-se a criar para novos públicos. A nova geração de fashionistas vai vestir exatamente o que quiser. Nem mais nem menos. E a Gucci mostra que os homens não só podem, como devem usar camisas justas com estampado florido. Um exemplo desta mudança no mindset e atitude das camadas mais jovens é o rapper de 21 anos Jaden Smith, que posou com um casaco em pele e uma saia numa campanha de 2016 da Louis Vuitton. Quando o questionaram acerca da saia, disse à revista Nylon que queria contribuir para que daí a cinco anos, quando um miúdo for para a escola de saia não fosse espancado nem gozado pelas outras crianças – porque ninguém quererá saber.
Em 2020, as pessoas procuram definir-se para além do estabelecido pela opinião pública e pelas secções das lojas, onde tudo foi escolhido previamente por alguém que não eles. Até lojas como a Zara, H&M ou Zippy já ofereceram roupa tendo em conta a fluidez de género, dita unissexo. Porém, apenas até certo ponto e sob pena de serem cancelados nas redes sociais. Muitas calças para mulher, mas poucas ou nenhuma saia para homem.
O apoio da indústria da Moda face à neutralidade de género é mais necessário do que nunca, especialmente porque continuamos a enfrentar questões como a proibição de entrada na carreira militar por pessoas transgénero ao abrigo do governo de Trump, nos Estados Unidos. Entre tantas outras injustiças que merecem ser encaradas de frente. A inclusão tem obrigatoriamente de ser a norma e a Moda deve fazer parte do progresso, como aliás sempre fez. As novas gerações importam-se cada vez menos com o género, que é irrelevante quando se fala de confeção de vestuário e só querem que cada pessoa seja ela própria.
Sob esta premissa, a Vogue reuniu um shopping de peças genderless porque se 2020 é o ano da mudança, queremos começar por aqui.
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