Roteiro   Entrevistas  

Um roteiro de 24 horas em Milão com Raquel Strada

03 Oct 2025
By Beatriz Fradoca

Fotografia com full look Roberto Cavalli.

Entre desfiles, jantares animados e passeios inesperados, para Raquel Strada, Milão tornou-se mais do que um destino profissional. Dos essenciais que leva sempre na mala de viagem aos restaurantes que já se tornaram ponto de encontro obrigatório, a apresentadora revela-nos as suas escolhas na cidade.

Reconhecida pela energia criativa que se sente a cada esquina, Milão é muito mais do que o epicentro da Moda italiana. A cidade vive ao ritmo de semanas intensas, onde marcas internacionais se cruzam com uma rica tradição artística e cultural. É nesse cenário vibrante que Raquel Strada encontra o equilíbrio entre trabalho e lazer, e partilha com a Vogue Portugal o seu roteiro de paragens favoritas.

Para uma viagem rápida ou prolongada a Milão, o que não pode faltar na tua mala de viagem?

Comprimidos para a dor de cabeça, porque, vamos ser sinceros, noites curtas, reuniões e copos não combinam. O meu telemóvel é o companheiro fiel, que mantém a conexão com a família e o trabalho. Um bom par de face masks, e uma camisola quente, porque o frio do avião é real. E headphones, para mergulhar na minha playlist enquanto sobrevoo as nuvens!

Existe algum restaurante que se tornou uma paragem obrigatória, seja para um jantar descontraído ou uma experiência mais sofisticada?

Para almoço, não posso resistir ao St. Ambroeus e sua milanesa irresistível. Para jantar, o Langosteria Café, no Duomo, é sempre uma escolha certeira. E, se a vibe for mais familiar, o Al Conte Ugolino do Marino é o meu refúgio preferido. Gerido por uma família, e todos trabalham lá.

O clássico dilema italiano: pasta, pizza ou risotto?

Sem sombra de dúvida, pasta! É o meu verdadeiro amor à mesa. Embora para pizza não haja melhor que o Specialitá.

Se só tivesses 24 horas para explorar Milão, como seria o teu roteiro perfeito entre Moda, arte e gastronomia?

Começaria na feira de Naviglio Grande para ir à procura de achados vintage. Depois, passava pela Fundação Prada para uma boa dose de arte contemporânea e almoçava aí. De seguida, ia passear pela Via Monte Napoleone para admirar as vitrines das marcas internacionais (porque algumas delas infelizmente ainda não estão em Portugal!). E, claro, a Pinoteca de Brera para me perder nas obras-primas do Renascimento. E terminava a jantar no Giacomo um bom branzino.

Quais são os recantos secretos que fazem parte dos teus favoritos na cidade?

Adoro o Paper Moon, com um dos jardins interiores mais incríveis da cidade. Não é exatamente um segredo, mas definitivamente não é o primeiro lugar que os turistas visitam. E o Castelo Sforzesco, claro – sempre um charme!

Qual a banda sonora perfeita para uma caminhada pelas ruas de Milão?

Entre os clássicos italianos e a voz rouca e doce da Celeste, encontro a banda sonora perfeita para a cidade!

Tens alguma peça ou acessório que compraste na cidade e que acabou por se tornar numa memória especial?

Um casaco vintage que encontrei na Madame Pauline Vintage ao lado do Castelo Sforzesco. É uma peça que carrega histórias e estilo!

Qual é uma memória da cidade que guardas com carinho?

As Fashion Weeks! É aquele momento em que venho com a minha equipa e, apesar do stress, a diversão é garantida. E quando meu marido se consegue juntar a mim, mesmo que por questões de trabalho (dele), tudo fica ainda mais romântico.

Quando chega o momento de partir, qual é o teu ritual de despedida da cidade?

Não tenho um ritual fixo, porque vejo sempre a despedida como um até já.

FotografiaIngrida Rutkute
Beatriz Fradoca By Beatriz Fradoca
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