Se dúvidas restassem que Richard Quinn é um mestre na arte de criar e conjugar padrões, as propostas para a próxima estação quente do designer britânico foram a prova dos nove.
Se dúvidas restassem que Richard Quinn é um mestre na arte de criar e conjugar padrões, as propostas para a próxima estação quente do designer britânico foram a prova dos nove.
©Imaxtree
"Foi a primeira vez deles a tocar na Semana de Moda de Londres", disse Quinn sobre a London Philharmonic Orchestra, que tocou ao vivo durante a apresentação dos seus trinta e quatro coordenados. A escolha de uma banda-sonora clássica, como explicou o designer britânico ao WWD nos bastidores, "foi uma tentativa de reagir contra aquilo que se está a passar atualmente com a música pesada e techno, e trazer de volta o glamour e o sentimento das mulheres se sentirem mulheres, e quererem um vestido de desejo sem se sentirem culpadas".
Dos florais ao animal print, sem esquecer o clássico polka dot, os motivos pelos quais o nome Richard Quinn se tornou um favorito foram estampados, adornados e bordados em coordenados ultra-femininos, num jogo de influências entre as silhuetas New Look e os estilos típicos de Downtown Abbey. Na front row, o criador pode não ter contado com a presença da Rainha Isabel II, mas teve o mesmo brilhantismo da sua coleção outono/inverno de 2018 - e um grupo de estudantes e professores convidados para assistir ao desfile no lugar de honra, como forma de chamar a atenção para o descréscimo dos fundos dirigidos às Artes no Reino Unido. "As cadeiras de Arte estão a passar por um momento difícil nas escolas secundárias do Reino Unido, mas são a base da nossa indústria de Moda, que representa 32 mil milhões de libras", defendeu Quinn.
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