Estilo   Pessoas  

Privado: Raquel Strada

07 Nov 2017
By Irina Chitas

Lançou um blogue, Blue Ginger, porque quer mostrar o labirinto dos bastidores da Moda. Mas o que nós queríamos mesmo era mostrar o labirinto dos seus bastidores.

Lançou um blogue, Blue Ginger, porque quer mostrar o labirinto dos bastidores da Moda. Mas o que nós queríamos mesmo era mostrar o labirinto dos seus bastidores.

Catarse. Não ligar a música, não ligar a televisão, estar em silêncio e ler um livro. É a coisa que mais prazer me dá. Sossegada, sem barulho e ler e imaginar a história que eu quero que tenha. Já estou farta que a papinha venha sempre feita. Chateia-me.O que já não faz e gostaria de voltar a fazer. Topless. Adoro. Odeio usar soutien, odeio ter marcas de biquíni e não posso andar despida na praia. Adorava voltar a fazer topless. É das coisas que mais gosto. Mas não posso.

Um dia sem nada na agenda. Acho que dormia o dia inteiro. Não fazia nada. Dormia, dormia, dormia, dormia. O que eu preciso de pôr em dia são os sonos. Ando a dormir menos que aquilo que eu preciso.

O que mais gosta de fazer. Comer. É a coisa que mais gosto de fazer. Gosto de experimentar os pratos que os meus amigos fazem – eu não tenho jeito nenhum para cozinhar – e ir a bons restaurantes, sejam caros ou baratos, sítios giros, experimentar coisas novas. Um par de sapatos para usar para sempre. As sabrinas da Chanel.A peça que mais se repete no armário. Casacos. E camisas brancas. E calças de ganga. Gosto de caças. Eu associo vestidos a trabalho, porque normalmente em televisão tens de usar vestidos para ficar mais bonita, mais elegante, mais feminina. Então eu gosto mais de calças.A pior compra de todos os tempos. Sei lá, comprei tanta coisa que nunca usei… sabes que eu tenho sempre alguma amiga minha que gosta e acaba por usar. E já comprei coisas caras que achei que não valiam o preço. Isso já. Depois olhei para elas e pensei "fazia tanta coisa com isto…" Acho que a pior foram uns sapatos, lindos de morrer, mas que comprei meio tamanho abaixo e não me servem. Dão muito bom andar, mas basicamente estão ali.

O acessório de estimação. Eu não gosto muito de acessórios. Tenho imensos colares, e gosto deles, mas não os uso. Nem uso brincos. A aliança é a única coisa que não tiro. Nem o anel de noivado eu uso. Mas mesmo a aliança eu achei que nunca ia usar – eu e o Kitó tínhamos combinado isso. Mas no dia em que a pusemos eu disse "nunca mais a vamos tirar, pois não?" e ele disse "não!". Somo sum bocado ridículos.Quando se sente mais bonita. Não é ao natural, isso é mentira. Sinto-me mais bonita quando estou maquilhada e arranjada, não acho nada que seja muito gira quando acordo de manhã. Mas, essencialmente, sinto-me mais bonita quando estou bem-disposta e confiante. E isto não é nenhum cliché, é verdade, quando estamos mais confiantes, quando achamos que vamos fazer uma coisa de que gostamos, sentimo-nos melhor.As peças com maior significado emocional. O primeiro presente que o meu marido me deu, um colar que diz Help da Lanvin. Um dia estava a falar com ele – ainda não éramos namorados, nem nada que se parecesse, éramos uma "cena" – sobre esta coleção e disse que adorava o colar Love. Três dias depois, uma transportadora toca-me à porta e recebo uma caixinha da Lanvin. Fiquei tão feliz, não estava a acreditar que ele me tinha oferecido o Love. Quando abri, era o Help. Liguei-lhe, agradeci e disse que não estava a perceber. Ele respondeu "amor tu já tens de sobra, meu e de toda a gente. O que tu precisas mesmo é de ajuda porque tu és louca".A primeira paixão de estilo. Era miúda, tinha uns 5 ou 6 anos, mas lembro-me perfeitamente disto. Fui à feira – não sei se da Ladra, do Relógio ou de Carcavelos – com a minha mãe e apaixonei-me por uns sapatinhos de salto alto. A minha mãe disse que eu não tinha idade para usar salto alto. Eu expliquei-lhe: "Mãe, eu quero ser uma criança alta e bonita e o salto dá-nos um ar mais bonito e ficamos mais compostas." A minha mãe ficou tão surpreendida pela minha argumentação que os comprou. Doíam-me os pés, ficava cheia de bolhas, mas andava com eles.O produto de beleza que salva vidas. O CC Cream da Erborian, mas não tem sido fácil de encontrar. Encontrei o último na Marques Soares, no Porto, mas só existia o tester e tive de implorar para mo venderem. E máscara de cabelo. Não consigo pentear-me sem ela, o meu cabelo é muito forte. Uso a Pro Fiber da L’Oréal – eles não me patrocinam, nem nada e eu adoro aquilo. O meu cabelo mudou totalmente desde que a comecei a usar. Se acaba eu vou a correr comprar.A definição de sexyEu não gosto muito de pessoas demasiado despidas. Acho que o sexy é estares confortável com o teu corpo: sentires que tens o cabelo bonito, o perfume certo, saber o que dizer, saber como olhar para certa pessoa. É mais uma forma de estar na vida do que uma maneira de vestir.Especialidade culinária. Os meus amigos cozinham, eu compro os queijos e os vinhos. Gosto muito de vinho. Tenho sempre em casa. Vinho e cerveja – adoro cerveja.Super Bock ou Sagres? Super Bock. Gosto das duas, não sou nada esquisita, mas se tiver que escolher é Super Bock.O melhor prato de todos. Comida tailandesa. Gosto de tudo – mas quando digo tudo é tudo. Não há nada que não goste. E gosto de indiana. Gosto de tudo o que tenha picante. E gengibre, e caril e picante. Tudo com picante.As bandas eternas. Portishead. Sou louca por aquela banda. Doida por aquela mulher. E Moloko, não me perguntes porquê. São duas coisas de que eu sempre gostei e que estou sempre a ouvir. Tenho um vinil assinado pela Róisín Murphy, que me enviaram quando estava no casting do Curto Circuito e disse "é o meu bem mais precioso, mas eu quero que fique contigo."

Marcas portuguesas. Filipe Faísca e Nuno Baltazar. Compro muita coisa deles, mesmo para andar no dia a dia. E tenho imensas coisas do Ricardo Preto para a Meam que compro ali no Príncipe Real [21PR].

O roteiro da noite perfeita. Em Lisboa é jantar no 100 maneiras com os meus amigos, porque adoro aquele restaurante – um dos sócios é um grande amigo meu e dos meus chefs preferidos, o Ljubomir – ir um bocadinho ao Purex e depois Lux ou uma das discotecas do Cais do Sodré, Jamaica ou Tóquio. No Porto, é jantar em qualquer dos ótimos restaurantes de lá, como o Reitoria ou o Traça, e seguir para o Plano B.O sonho. Ser capa da Vogue.

Irina Chitas By Irina Chitas

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