O casamento de conto de fadas de Leonor Borges e Tomás Reymão

“A nossa história parece um filme”: é assim que Leonor Borges descreve o início da sua história de amor com Tomás Reymão. Numa época regida pelas fronteiras do digital, foi entre trocas de olhares e viagens por paisagens lusitanas que o casal construiu um conto de fadas longe das redes sociais. “Foi como se o universo fosse deixando pequenas pistas, até [chegar] o momento certo”, conta a modelo e atleta à Vogue Portugal. Depois de uma viagem ao México que oficializou o romance e deu início a uma paixão tão intensa quanto certa, o casal tornou-se inseparável. “Crescemos juntos, lado a lado, com a leveza de quem sabe que está exatamente onde devia estar,” diz Leonor. 

O pedido de casamento teve lugar no cenário paradisíaco das Bahamas mas foi Tavira o lugar escolhido para celebrar o novo capítulo na história do casal. “Tavira é um lugar muito especial para nós. Temos lá tantas memórias, tanta história vivida, que não podia ser outro sítio”, diz a atleta e modelo. Numa cerimónia que honra a importância de construir e regressar a casa, o processo de planear o casamento foi marcado pela leveza e alegria de celebrar um verdadeiro conto de fadas junto de familiares e amigos próximos. “Tudo foi fácil, porque nós também somos fáceis. Sabíamos que queríamos algo íntimo, puro e com verdade,” revela Leonor. 

Com um vestido assinado por Nuno Abrantes, a modelo optou por uma silhueta com uma sofisticação subtil, pensada para manter a sua essência etérea e repleta de detalhes escondidos à vista apenas de quem a conhece de verdade. Ao longo de seis meses, Leonor trabalhou com o designer num processo profundamente íntimo e cheio de significado, onde foram testando ideias, texturas e formas até chegarem ao resultado final. “Queria algo que me representasse por inteiro. (...) [Mas] o véu entrou por simbolismo,” diz a atleta. Ainda assim, como conta à Vogue Portugal, o ato de o levantar no altar foi um dos momentos mais emocionantes do dia.

Para Leonor, casar jovem foi “tudo menos um ato apressado”. Confiante na certeza de um amor digno de um conto de fadas, a modelo revela que casar aos 22 anos foi uma escolha munida de intenção. “Sempre tive em casa o exemplo do amor verdadeiro, os meus pais mostraram-me, todos os dias, o que é um amor feito de respeito, paciência e companheirismo. (...) Cresci a admirar isso. Por isso, mais do que sonhar com um casamento, sempre desejei viver uma relação assim: firme e com raízes”, diz. Ao lado de Tomás, Leonor olha para o resto da sua vida como um leque de possibilidades: “Não sinto que estou a perder liberdade, sinto que ganhei um lugar seguro onde posso ser eu, crescer, mudar e sonhar sem medo”, garante, “Casar jovem preenche-me, dá-me uma sensação de paz para sempre, como se uma parte de mim tivesse finalmente encontrado repouso”.