Met Gala 2018

7 de maio de 2018, a primeira segunda-feira de maio. Neste dia já icónico para a indústria da Moda celebrou-se este ano a nova exposição Heavenly Bodies: Fashion and the Catholic Imagination do Metropolitan Museum of Art, curada por Andrew Bolton. Como é habitual, a passadeira vermelha foi invadida pelo glamour dos coordenados inspirados na temática anual. Nela, convidados de luxo da sétima arte, música e da Moda, desfilaram Versace, Valentino, Louis Vuitton e até H&M, numa celebração da exuberância da Moda.

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A religião é por si só omnipresente mas, exclusivamente durante esta noite, tornou-se também visível, quase palpável, pelo menos aos olhos de quem procurou evidências da sua presença por entre os looks ousados da passadeira vermelha. Auréolas estridentes e outras mais discretas, vestidos estamapados com prints renascentistas e de carácter religioso, como os de Stella Maxwell e Ariana Grande, coroas e até umas asas Versace num dos coordenados mais excêntricos da noite, protagonizado por Katy Perry. É verdade que os acessórios foram a peça-chave para compor a maioria dos looks mas houve quem tenha levado o tema bastante à letra (ou melhor, dos pés à cabeça), em conjuntos que representam a mais alta santidade de estilo. Veja-se a capa com motivos religiosos de Chadwick Boseman, a batina Diane von Furstenberg de Taylor Hill ou o fato papal de Rihanna. 

É indiscutível é que a Met Gala é uma noite de palpitações, de ousadia e excentricidade. Mas acima de tudo, é uma noite de estilo sem limitações.