English version | Shocking pink
A verdadeira história de Halston
Tendências 11. 5. 2021
Marie Kondo, a defensora da simplicidade e arrumação veio revolucionar a forma como olhamos para os nossos pertences. Por outro lado, os entusiastas do maximalismo defendem exatamente o oposto.
Ordem na casa. Chama-se ao pódio a arrumação e a organização. É crucial manter apenas os objetos que “despertam alegria”. São estes alguns dos ideais transmitidos pela escritora e empresária japonesa Marie Kondo, que vieram mudar, para melhor, a vida de muitas pessoas por todo o mundo. Através dos seus livros Arrume a sua casa, arrume a sua vida, de 2010, Spark Joy, de 2011, e também através do programa na Netflix, A Magia da arrumação, de 2019, Marie Kondo mostrou ao mundo os benefícios de manter uma casa arrumada, tanto na vida pessoal como na vida mental, financeira e emocional.
Desde a organização de objetos por tamanho ou pela regularidade de utilização, a formas eficientes de dobrar roupa e de organizar sapatos, muitos dos ideais de simplicidade de Kondo, manifestam-se em formas de arrumação e declutter (eliminar objetos desnecessários). Esta jovem empresária revolucionou o mundo da arrumação defendendo que, ao viver num local limpo, prático e organizado, que contém apenas elementos essenciais que nos despertam felicidade, fomentamos sentimentos como a calma e a leveza, conduzindo a uma maior paz mental.
E de facto, muitos dos conselhos de Marie Kondo são bastante valiosos. De certeza que já sentiu na pele a diferença que pode fazer para o bem-estar mental, chegar a casa e encontrar a beleza de uma casa bem organizada, versus chegar a casa e deparar-se com o caos da desarrumação.
Com o surgimento da pandemia, o mundo inteiro viu-se obrigado a passar mais tempo (ou todo o tempo) em casa. As nossas casas e quartos, outrora locais de relaxamento depois de um dia de trabalho, transformaram-se num tudo em um: o único sítio para ir e ficar, o nosso local de trabalho, um restaurante, uma sala de cinema, sala de diversões e local de descanso - a casa passou a ter todas essas funções. E tendo isto em conta, com certeza que a desarrumação, pelo menos nos primeiros tempos da pandemia, assolou a casa de muitas famílias. Mas se este é o seu caso não se sinta mal, porque o maximalismo não condena propriamente a confusão - desde que esta seja uma confusão “organizada”.
@possum.piss updated room tour! sorry this took so long it took me forever to clean haha ##roomtour ##cluttercore ##aesthetic ##plantsoftiktok ##fyp
♬ cigarette daydreams - chillytunees
Com esta nova forma de viver, fechados em casa, muitos puseram de lado os ideais minimalistas e optaram pela adoção da sua antítese: o maximalismo. Houve quem nunca deixasse para trás o maximalismo, que já existe, nas suas várias vertentes, desde os anos 70 - ultimamente tem vindo a ganhar popularidade nas redes sociais, sob o nome de cluttercore, expressão que foi mencionada por um utilizador do TikTok para descrever a decoração maximalista e já tem mais de 13 milhões de interações no TikTok e mais de 7 mil no Instagram.
O maximalismo, ou recentemente denominado cluttercore, defende as decorações vistosas e exuberantes. Uma parede cheia de quadros, papéis de parede “barulhentos” com diferentes formas e feitios, sofás e móveis grandes, cores vivas e, muitas vezes opostas, a contracenar na mesma sala de estar, livros, revistas, fotografias, espalhadas pela casa: é assim que funciona uma decoração maximalista.
Ver esta publicação no Instagram
O maximalismo tem como principal característica o impacto que provoca no observador. É suposto confundir, chocar e divertir, ao mesmo tempo, que aconchega e faz com que as pessoas se sintam em casa. Jennifer Howard, autora do livro Clutter: An Untidy History, de 2020, afirmou à BBC: "[Em casa] Queremos sentir-nos seguros, queremos sentir-nos confortáveis, queremos sentir-nos protegidos e tratados - as coisas [que temos] podem agir como um casulo". É no meio desta mistura distópica, entre os vários tipos de decoração e objetos pessoais de cada um, que surge, para muitos, a harmonia, presente numa confusão cuidadosamente delineada.
Pode haver quem prefira os ideais da simples sofisticação do minimalismo, enquanto outros encontram paz na desordem de decoração colorida e eclética que o maximalismo oferece. Também pode optar por uma mistura entre estes dois estilos. No fundo acaba por ser como se costuma dizer, "it 's different strokes for different folks”.
Compras 17. 1. 2020
Au naturel: 12 objetos de decoração para trazer a Natureza para dentro de casa
É hora de respeitar aquilo que a Natureza nos oferece.
Ler maisCompras 13. 12. 2019
Eu não existo longe de você
Servimo-nos das palavras de Adriana Calcanhoto para relembrar o que por esta altura já devia ser óbvio: há objetos que não existem (mesmo) longe uns dos outros. Separá-los seria um crime punível pelas leis da decoração, da arte e do design.
Ler maisPalavra da Vogue 9. 9. 2019
Espelho meu, espelho meu
Haverá algum espelho mais bonito do que eu?
Ler maisPalavra da Vogue 27. 8. 2019
A delicadeza de uma cadeira intemporal
Esta é a cadeira perfeita para as leituras diárias. Porquê? O design de linhas retas e a madeira de teca e ratã natural são a resposta. Este é, sem dúvida, o objeto de decoração intemporal (e necessário) para qualquer espaço.
Ler maisCompras 12. 8. 2019
16 peças para uma decoração de interiores extravagante
Ou melhor, uma decoração de interiores com muita personalidade.
Ler mais