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Lá vem a noiva

13 Jul 2018
By Mónica Bozinoski

Vestida em tudo menos no expectável.

Vestida em tudo menos no expectável.

©Instagram

Cool, fora da caixa, alternativas, pouco convencionais. Podemos defini-las das mais diversas maneiras, seja pela escolha do tom nunca antes visto, do comprimento descontraído, do modelo fora da norma, dos detalhes verdadeiramente inesperados ou dos acessórios em nada tradicionais. Podemos defini-las das mais diversas maneiras, mas a única certeza é que estas noivas estão a redefinir a forma como olhamos para a ideia centenária de "vestida para casar". 

Depois do mini slip dress de John Galliano usado por Cindy Crawford em maio de 1998, no seu casamento com Rande Gerber nas Bahamas, passando pelo fato amarelo mostarda com etiqueta Zara de Emily Ratajkowski, pelo coordenado Alexander Wang com recortes desafiantes de Hanne Gaby Odiele ou pelo vestido floral com assinatura de Peter Dundas para Emilio Pucci usado por Poppy Delevingne, as mais recentes it girls a dar o nó são a prova de que o divórcio com esta tendência está longe de acontecer. 

A 6 de junho, a atriz dinamarquesa Emma Leth juntou-se ao coletivo de mulheres de Simon Porte Jacquemus ao casar-se numa das criações mais queridas do designer do momento: o desmedido chapéu de palha visto em La Bomba. Um mês mais tarde, foi a vez de Lolita Jacobs dar o seu próprio cunho à tendência nupcial que tem dominado o nosso feed de Instagram. Conjugado com um véu de tule branco e sabrinas vermelhas de Manolo Blahnik, o vestido camiseiro com assinatura Alaïa usado pela modelo francesa pintou a paisagem de Saint-Tropez com um espírito verdadeiramente cool e único, que não deixou ninguém indiferente. 

Pouco tempo depois de Leth e Jacobs, numa cerimónia em Wiltshire, a fundadora da marca Shrimps deu o nó numa das suas próprias criações, com um toque verdadeiramente especial. Se é certo que o vestido de estilo vitoriano, com uma gola alta e mangas atadas por botões, pode não ser a escolha mais fora da caixa, os pormenores imprimidos por Hannah Weiland no tecido étero faziam deste um coordenado como nenhum outro. Em entrevista à edição britânica da Vogue, a designer explicou o significado dos detalhes que a própria imaginou para a criação pessoal e personalizada. "São os nossos signos, o Ship Inn Pub onde nos conhecemos, a harpa do Guinness, alguns animais que adoramos, o nosso cão Lionel, e algumas passagens de uma melodia para crianças sobre a lua que às vezes gosto de cantar", disse Hannah Weiland. 

Com mais ou menos exuberância, reunimos as noivas que quebraram os códigos nupciais e nos fizeram acreditar no amor outra vez. 

P.s. Se ainda não deu a wedding season por terminada, nada como rever as sugestões da Vogue para o grande dia. 

Mónica Bozinoski By Mónica Bozinoski

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