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Afinal, flores na primavera ainda podem ser #groundbreaking

30 Jan 2019
By Vogue Portugal

Não queríamos contrariar Miranda Priestly, mas a Chopard obrigou-nos.

Não queríamos contrariar Miranda Priestly, mas a Chopard obrigou-nos.

© cortesia Chopard. 

É uma das cenas mais reproduzidas d’O Diabo Veste Prada. Numa reunião de redação, sentada à mesa com os editores, Miranda Priestly pede sugestões de acessórios para a revista de abril. Uma das editoras sugere flores, Miranda interrompe-a e profere, de forma tão irónica quanto condescendente, uma frase que se tornou icónica, mesmo entre editores e jornalistas de Moda: “Flowers for spring? Groundreaking”. E agora aqui estamos nós, prestes a contrariar essa máxima a propósito da coleção de Alta Joalharia da Chopard para a primavera/verão 2019.  

Flores com novidade

Sim, flores na primavera não são exatamente novidade, mas, mais do que as flores, na nova coleção da Chopard a questão é como foram criadas essas flores. Porque quando imaginávamos que safiras, esmeraldas, rubis e diamantes não podiam brilhar mais, a Chopard veio provar que podem. E é precisamente por isso que estamos aqui a contrariar Miranda Priestly. Porque as joias floridas da coleção Magical Setting são mais do que o óbvio brilho exterior das suas pétalas. Aliás, a inovação reside precisamente na nova estrutura, desenvolvida pelos artesãos da marca, para suportar as pedras preciosas que lhes dão forma. Aparentemente invisível, permite que a luz flua mais livremente entre as várias pedras, sem ficar retida em elementos de apoio secundários.

Flores com história

Mas porque nem só de inovações se faz a magia, a Chopard enfiou-se numa máquina do tempo e foi ao passado encontrar inspiração. Primeiro parou no século XIV, onde encontrou alfinetes de peito medievais cobertos de pedras preciosas. De seguida, parou no século XVII e depois no século XVIII (altura em que o Brasil liderava o mercado dos diamantes), onde se deparou com interpretações mais elegantes, e já mais refinadas, da flor. Prosseguiu viagem em direção ao século XIX, época em que sobressaía um estilo de joalharia no qual as peças se distinguiam por ter, ao centro, uma pedra colorida, rodeada de diamantes. 

O regresso ao presente fez-se com uma coleção que espelha as influências recolhidas dessa incursão pelo passado: há a profusão de pedras do século XIV, mas também a pedra central, característica das joias do século XIX, no centro das atenções. 

Também no centro das atenções e a selar o regresso aos dias de hoje está o rosto desta coleção: a modelo brasileira Adriana Lima, que, qual musa, posa defronte de um fundo azul para a lente do fotógrafo americano Michael Schwartz. 

© cortesia Chopard. 

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