Suámos lágrimas e uma fortaleza de emoções do mais profundo do nosso ser, fomos sonhar nas manhãs, entendemo-nos um ao outro de forma tão profunda quanto os nossos laços o eram.
Suámos lágrimas e uma fortaleza de emoções do mais profundo do nosso ser, fomos sonhar nas manhãs, entendemo-nos um ao outro de forma tão profunda quanto os nossos laços o eram.
Demos e demos e demos tanto até ficarmos sem nada. Acreditámos nos milagres e agradecemos ao destino por aquele momento que nos carregou com vida. Deus, que vida tão plena. Uma vida que nem o mais nobre romancista poderia conter em palavras. Demos e demos e demos, fizemos tudo como o amor descreve, inspirámo-nos a nós próprios e expirámos aquela frágil e forte união.
Demos e demos e demos, e tiraram-nos tanto até nos secarem as veias. Meu amor, capturámos o nosso mundo numa ilusão, beijos e lágrimas, conversas, palavras altas e baixas, silêncio, na nossa natureza primordial, quando a nossa realidade corpórea e pensamentos se fundiram e jorraram dentro de nós vezes sem conta.
Então, o que ficou para nós os dois depois de tudo isto? Uma frase concisa e factual, como um obituário, meu amor. Um amor que é uma violência de lindo. Um amor que não pode ser recusado, porque acontece uma vez numa vida. A nossa história pode ser uma de dúzias delas, mas eu não acredito que foi uma de milhões. O livro que trouxeste com uma muda de roupa dizia: e quando a terra treme, as estrelas caem e o teu coração preferia explodir do que ficar petrificado. Hoje eu arrumei o livro, todas as imagens estão demasiado gravadas em mim. Por isso vem e olha para a nossa história de amor uma vez mais...
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Fotografia de Branislav Simoncik. Styling de Nina Ford. Texto de Tamara Simoncikova Heribanova.
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