O frenesim do mundo moderno tornou-nos, de certa forma, excessivamente auto-centrados, excessivamente acelerados, excessivamente preguiçosos — seremos a “sociedade do cansaço”, como diria o filósofo Byung-Chul Han?
Preferimos ser entretidos passivamente do que nos divertirmos ativamente, sempre dependentes de um ecrã para passar o tempo. Mas o passar do tempo também trará esse ponto ideal em falta, o encontro entre nós próprios e as criações tecnológicas ou condicionantes sociais que hoje nos acompanham quase sufocantemente. Nesta busca pelo compromisso entre o ócio e o esforço, a serenidade das páginas que se seguem reflete esse equilíbrio metafórico que deve ser sempre meta futura.
Editorial realizado em exclusivo para a Vogue Portugal.
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