"O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”
“O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso.”
Foi Ariano Suassuna o autor desta frase, curiosamente o mesmo responsável pela peça O Auto da Compadecida, que serve de inspiração para as páginas que se seguem. Retratando, de forma leve e com humor, o drama vivido pelo povo do Nordeste brasileiro, atormentado pelo medo da fome e em constante luta contra a miséria, a sátira quer representar os jogos de poder, mas também as desigualdades de classes, veiculando o essencial do povo sertanejo, que usa a inteligência e o otimismo para sobreviver. É nestes vocábulos positivos que vive esta história que serve de tributo ao Nordeste, berço de muitos dos grandes artistas do Brasil, da música à literatura. Aqui, onde moram e se exportam grandes referências culturais e de identidade do Brasil, homenageiam-se os talentos, mas acima de tudo, a esperança de uma população que, contra todas as probabilidades e no meio de todas as intempéries e percalços, consegue fazer da alegria um cartão de visita.
Fotografia de Frederico Martins. Realização de Larissa Marinho.
O editorial completo pertence ao Hope Issue da Vogue Portugal, publicado em setembro 2020.
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