English Version | Lifestyle DIY: you can do this at home
Quem é que eu como primeiro?
Tendências 8. 3. 2021
De Whoopi Goldberg, em A Cor Púrpura, a Meryl Streep, em As Sufragistas, reunimos alguns dos filmes mais inspiradores que enaltecem a paixão e a resiliência de mulheres fortes e independentes.
Com o Dia da Mulher (quase) a bater à porta, é a oportunidade perfeita para reconhecer e celebrar o empoderamento feminino, a igualdade de direitos e tudo o que as mulheres alcançaram ao longo da história, até ao dias que correm. Seja como for, nada melhor do que se preparar para uma sessão de cinema em casa e assistir a uma boa dose de clássicos, com as mais variadas mulheres talentosas da indústria cinematográfica.
"Mulheres do meu País" é um filme-retrato de Raquel Freire sobre a condição da mulher portuguesa no século XXI. O documentário retrata 14 mulheres portuguesas: Lúcia Vaz (afrodescentente, empregada de limpeza); Alelaide Costa (engenheira do Ambiente e bombeira); Maria do Mar Pereira (socióloga); as irmãs Flores (artesãs do Alentejo); Clara Queiroz (geneticista); Toya Prudêncio (activista cigana); Márcia Sousa (operária e activista lésbica); Mynda Guevara (rapper da Cova da Moura); Ângela Pica (sobrevivente de violência doméstica e cuidadora informal); Leonor Freitas (empresária); Alice Cunha (mulher transgénero e activista); Maria João Pereira (bailarina); e Maria José Neto (pescadora de alto-mar). Segundo a realizadora, estas mulheres portuguesas têm em comum "a força e a capacidade de olhar o mundo à volta, de o compreender e de o transformar". O filme deu origem a uma minissérie documental, que vai estrear-se na RTP este dia 08 de março.
Dirigida por Marie Noëlle, esta história mostra a luta da física e química Marie Curie (Karolina Gruszka) pelo reconhecimento na comunidade científica francesa no início do século 20, dominada por homens. A sua maior contribuição foi a descoberta da radioatividade e de novos elementos químicos. Foi também a primeira mulher a ser admitida como professora na Universidade de Paris e a primeira a ganhar um Prémio Nobel.
1968, Dagenham, Inglaterra. Entre os milhares de funcionários da Ford estão 187 mulheres que recebem pouco e trabalham em condições precárias. Revoltadas e sob a liderança de Rita O'Grady (Sally Hawkins), iniciam uma greve que abala o país e muda o mundo.
Irreverente, polémica, inquieta e até mesmo um tanto ou quanto inconsequente. Adjetivos que tracem a jornada da jornalista Gloria Steinem não faltam, independente das inúmeras perceções alheias a respeito de seu trabalho. Mas facto é que, aos 86 anos de idade, sua voz nunca ecoou tão bravamente. Tão lúcida como na sua intensa juventude, a sua defesa pelos direitos da mulher atravessa gerações. E em The Glorias, Julie Taymor explora a jornada deste ícone do feminismo, fazendo um paralelo da sua construção psicossocial ao longo dos anos, a partir de um contraste entre a sua infância, adolescência, juventude e todas as demais pessoas afetadas por cada uma dessas facetas.
A história verídica da jovem advogada Ruth Bader Ginsburg e da sua luta pela igualdade de direitos. Ruth forma equipa com o marido, para levar um caso pioneiro perante o Tribunal de Recurso dos EUA e pôr termo a um século de discriminação de género.
A Cor Púrpura conta a história de uma mulher negra desde a sua infância até à idade adulta, tendo como base o Sul profundo dos Estados Unidos. Celie (Whoopi Goldberg) aparece em cena quando o filme marca o ano de 1900, onde tinha apenas 14 anos e estaria grávida do seu pai. A partir daqui, o filme, que teve 11 nomeações aos Óscares de 1986, segue a sua vida ao longo dos 30 anos seguintes - desde o momento em que é separada dos próprios filhos, até ao momento em que a sua irmã foi doada como escrava.
O filme é um retrato verdadeiro da história e da vida da pintora mexicana Frida Kahlo, interpretada por Salma Hayek, focando-se ainda na relação amorosa e abusiva com o marido Diego Rivera (Alfred Molina). Para além de ter sido uma grande artista, Frida lutou contra uma vida carregada de dor - desde um trágico acidente à amputação de uma perna -, e contra o consumo de drogas e álcool, que a matou aos 47 anos.
Elementos Secretos segue o trajeto de Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), três mulheres afro-americanas cujas capacidades intelectuais lhes valeram cargos de destaque na NASA, independentemente da discriminação racial e sexual ser existente na década de 1960. As suas notáveis aptidões de cálculo matemático resultaram em profundas trajetórias, que tornaram possível colocar o astronauta John Glenn na órbita da Terra - o primeiro norte-americano a conseguir o feito -, a 20 de fevereiro de 1962.
Dottie Henson (Geena Davis) e Kit Keller (Lori Petty) fazem parte de uma equipa de baseball profissional, nos Estados Unidos. Em 1943, esta equipa perdeu um dos seus melhores jogadores, que se ausentou para servir na Segunda Guerra Mundial. No entanto, decididas em não deixar acabar com a tradição, um grupo de mulheres decide colocar as tarefas domésticas de parte e agarrar nos tacos para criarem algo nunca antes visto - uma Liga de Mulheres.
O drama biográfico acompanha a vida da juíza Ruth Bader Ginsburg (Felicity Jones), que fez história em 1993, ao tornar-se na segunda mulher e na primeira judia a ocupar um cargo no Supremo Tribunal de Justiça, dos Estados Unidos da América. O facto de ser mulher, mãe e judia, fez com que Ginsburg se dedicasse, em grande parte do tempo, às mais variadas causas femininas - tendo sido co-fundadora do projeto dos direitos das mulheres na União Americana pelas Liberdades Civis, durante os anos 1970, e ainda eleita como uma das personalidades mais influentes do mundo pela revista Time.
Baseado no romance e nas notas deixadas pela autora Louisa May Alcoot, Mulherzinhas segue a história do crescimento das irmãs Jo (Saoirse Ronan), Beth (Eliza Scanlen), Meg (Emma Watson) e Amy (Florence Pugh), quatro jovens determinadas a viver a vida à sua maneira, durante os anos que se seguiram à Guerra Civil dos Estados Unidos da América.
Erin Brockovich (Julia Roberts) é mãe de três filhos e trabalha num pequeno escritório de advogados. Depois de descobrir que a água existente numa cidade do deserto está a ser contaminada e a espalhar doenças aos habitantes da mesma, Erin convence o seu chefe a deixá-la investigar sobre o assunto e a utilizar os seus atributos físicos para convencer as pessoas da cidade a juntarem-se a ela.
Lale (Gunes Sensoy) e as suas irmãs vivem com a avó e com o tio, numa pequena aldeia. Certo dia, depois do fim das aulas, foram apanhadas pela família enquanto brincavam com os amigos junto a uma praia. Apesar de a brincadeira parecer inocente, esta foi mal interpretada pelos parentes, que colocaram as cinco raparigas de castigo em casa e proibiram-nas de qualquer contacto com o exterior. Contudo, elas encontraram as suas formas de contornar as regras que (injustamente) lhes foram impostas.
Na pele de uma mulher disposta a andar pela fronteira do México até ao Canadá, Cheryl Strayed, interpretada por Reese Whiterspoon, decide mudar radicalmente a sua vida, após a morte da sua mãe, de um divórcio e de uma difícil fase de autodestruição repleta de drogas. Wild é um filme que acompanha a sua jornada, composta por desafios e momentos de conexão com a natureza, que procedem ao seu grande objetivo inicial: uma nova e melhorada versão de si mesma.
As Sufragistas é um drama que acompanha a história de ativistas que, no início do século XX, ainda se viam sem o direito de voto no Reino Unido. Com o objetivo de expor as leis sexistas e de mudar a forma como estas eram vistas, um grupo de mulheres junta-se a Emmeline Pankhurst (Meryl Streep). Juntas, desafiam o Estado e optam, consequentemente, por formas de manifstação cada vez mais radicais, tudo em prol da igualdade de direitos e de oportunidades.
Compras 10. 2. 2020
Little Women: 20 peças para recriar o guarda-roupa do filme vencedor de um Óscar
20 motivos para recriar o guarda-roupa de Little Women sem parecer uma figurante no filme de Greta Gerwig.
Ler maisCuriosidades 27. 12. 2019
A ascensão da diretora de moda feminina nos anos 2010
A indústria da Moda tem mais diretoras femininas - incluindo Maria Grazia Chiuri na Dior e Clare Waight Keller na Givenchy - como nunca, mas mais de 50% das marcas mais reconhecidas de vestuário feminino ainda são lideradas por homens.
Ler maisTendências 24. 4. 2019
#nailinspiration: 14 manicures para celebrar o empoderamento feminino
Com desenhos do corpo feminino ou mensagens de empoderamento e liberdade, reunimos 14 exemplos de unhas repletas de girl power para inspirar a sua próxima manicure.
Ler maisCuriosidades 8. 3. 2018
Girl power em 20 frases inspiracionais
Todos os dias são dias da Mulher. Mas hoje, em particular, é dia de recordar porque é que a luta continua.
Ler mais