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É entre a (e com) paixão e sofisticação que Diogo Miranda idealiza as suas coleções. A mulher está sempre no centro do seu universo e para o outono/inverno de 2020, o cenário não é diferente.
“Provavelmente [esta] é a minha melhor coleção e a mais especial que fiz até hoje”, escreve Diogo Miranda, numa nota de imprensa. Inicialmente, a apresentação desta coleção estava agendada para o dia 13 de março, mas devido à Covid-19 não o pode fazer. Pela primeira vez, o designer não apresentou a sua coleção nos moldes tradicionais, na passerelle do Portugal Fashion onde sempre tem desvendado as suas propostas, mas foi numa casa portuguesa da década de 20, “rodeada por um belo jardim e azulejos incríveis”, que na verdade é onde se situa o seu atelier, que Miranda fotografou esta nova coleção e que agora a apresenta ao mundo.
A figura feminina está no centro do universo de Diogo e, para cada coleção, o criativo inspira-se em mulheres com uma personalidade inigualável. Para a primavera/verão de 2020, Tilda Swinton em I Am Love (2009) serviu de musa pela sua elegância, postura natural e silhueta sofisticada. Já no outono/inverno de 2019, Catherine Deneuve em Indochine (1992) foi a sua inspiração para uma coleção que tinha os motivos náuticos como personagem principal. A sétima arte, os ícones de uma geração e a fotografia (como é que poderíamos esquecer a primavera/verão de 2019 inspirada pelas emblemáticas fotografias de Irving Penn), são três dos elementos que servem de rampa de lançamento para cada coleção de Miranda.
“Não tens ideia de como é difícil viver um grande romance”, disse em tempos Wallis Simpson, a duquesa de Windsor, a.k.a, a mulher pela qual Eduardo VIII, do Reino Unido, abdicou do trono para se poder casar. E é no romance, como um símbolo de exploração, uma colisão entre a paixão e o quotidiano, que Diogo idealizou esta coleção.
O outono/inverno de 2020 de Diogo Miranda é um estudo sobre silhuetas, formas e volumes, com poesia e extravagância. Os volumes são puros, esculturais e moldáveis. Já as cores são profundas, com o preto a explodir como um raio de sol. E ao mesmo tempo que Diogo se mantém fiel à sua linha e silhueta, já indissociáveis da marca, o criador explora uma lado mais extravagante e arrojado.
Tudo tem memória, um toque é sempre uma impressão, as propostas para a estação fria de Miranda certamente vão ficar na nossa memória - e no guarda-roupa - por muito tempo.
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