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#CNILux Dia 1. Giambattista Valli: Devemos dar emoções aos nossos consumidores

19 Apr 2018
By Alice Newbold

Um ano depois do processo de aquisição de ações minoritárias na Casa, o designer favorito da passadeira vermelha conta a Suzy Menkes como a decisão ajudou no desenvolvimento.

Um ano depois do processo de aquisição de ações minoritárias na Casa, o designer favorito da passadeira vermelha conta a Suzy Menkes como a decisão ajudou no desenvolvimento.

Giambattista Valli conversa com Suzy Menkes na CNI Luxury Conference 2018, em Lisboa ©Indigital 

Desde o lançamento da sua marca homónima em 2005, os designs femininos e construídos de forma belíssima de Giambattista Valli tornaram-se um sinónimo de passadeira vermelha. O seu trabalho com tule não conhece limites. Todos os anos, o designer italiano cria quatro coleções ready-to-wear para a Giambattista Valli, quatro para a sua linha difusa Giamba, e duas coleções de Alta Costura. O criador manteve-se independente até ao verão de 2017, quando permitiu à Artémis, a empresa detentora da família Pinault, adquirir ações minoritárias na maison, por uma quantianão-revelada. Anteriormente, o designer tinha que financiar por si próprio o negócio, em parte graças aos cargos de consultor para a Max Mara Atelier e ao cargo de diretor da Moncler Gamme Rouge, para que conseguisse escrever a sua própria história. 

Quase um ano depois da aquisição, o criador contou a Suzy Menkes, na Condé Nast International Luxury Conference, que a família Pinault o ajudou a transformar-se "no ator da minha própria história ao invés de um duplo noutros filmes.". 

Giambattista Valli é um contador de histórias, explicou o couturier sobre o seu processo criativo. "Existem sempre capítulos da história que tenho na minha cabeça que estão por terminar, e continuam a ser contados todas as temporadas. Giambattista Valli é uma história de amor de uma mulher que é toda a gente.". 

Para Valli, cada coleção é sinónimo de chegar às emoções destas mulheres reais: "Não quero perder o potencial de nenhuma história de amor, a harmonia potencial entre vestido e mulher.". O designer acredita que a indústria do luxo está a perder esta poesia. "É importante para os criadores darem emoções aos consumidores, de oferecer aos meus consumidores a minha visão da cultura parisiense... Estivemos a conversar sobre tecnologia hoje, mas é importante nutrir a criatividade.". 

A quarta edição da conferência anual Condé Nast International Luxury Conference em Lisboa acontece nos dias 18 e 19 de abril. Para mais informações, visite www.cniluxury.com/2018. 

 

Alice Newbold By Alice Newbold

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