Terceira pessoa do singular? Não, primeira pessoa pessoa do plural, porque uma purpurina nunca vem só, nem nunca numa única tonalidade.
Terceira pessoa do singular? Não, primeira pessoa pessoa do plural, porque uma purpurina nunca vem só, nem nunca numa única tonalidade. E quem diz purpuri- nas, diz pigmentos, sombras, pinceladas de noites que ainda são uma criança. Por norma, implicam um arco-íris cromático que mora no espectro metalizado mais vibrante da escala de Pantones e obrigam sempre a um “nós”, as in, “nós vamos celebrar a noite toda, abram as paletas ao dourado-festa, ao azul-eighties, ao ma- genta-rave...” E, como é de conhecimento comum, o verbo “celebrar” raramente se conjuga sem glitter. Tal como a manhã seguinte, que guarda as memórias da maquilhagem dos intensos festejos anteriores.
Fotografia de Alba Garcia. Maquilhagem de Aida Carballo.
Ficha técnica:
Modelo: Adama Diaw @ Rassim’s.
Manicure: Noemi Carou.
Retouch: Alina Aefimova.
Editorial realizado em exclusivo para a Vogue Portugal.
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