Fotografia de Ricardo Abraho, Styling de Gabriela Cambero, Produção de Jean-Marc Mondelet e Cabelo e Maquilhagem de Sevil Tai.
Conhecida pelo trabalho enquanto modelo, procura na pintura, na escrita e na Moda formas de expressão artística, com o mote de mudar o mundo através da sua perceção do belo.
O que é a Arte? Essa é uma pergunta tão antiga quanto a sensibilidade humana. A Arte pode ser escrita, pintada, esculpida ou vestida mas todas as formas de expressão pessoal são, por fim, formas de partilha artística. Pintar um quadro com cores eletrizantes ou vestir uma roupa que não segue normas, também é ser Arte - especialmente num mundo regido pela norma.
A Moda surge no momento histórico em que a pessoa do ser humano se passa a valorizar pela diferença dos demais através da aparência, traduzida na sua individualidade. Também é isso que é Arte: ser diferente. Que o diga Angelika Gribova, a modelo que decidiu abrir-se à diferença que marca a Arte, e as suas diversas expressões. Nasceu no Egito, país de cores vibrantes e exuberantes, que a inspiraram profundamente a procurar respostas à pergunta chave: o que é a Arte? A sua jornada começou desde pequena, ao encontrar formas de expressar as suas emoções - por vezes difíceis de explicar por palavras que lhe soavam vazias - com a pintura a ocupar um lugar de destaque nessa descoberta. Mas não foi só através da pintura que Angelika encontrou uma oportunidade única para transmitir uma emoção ou sentimento. Acreditando que nasceu com a missão de servir o belo, essa força transformativa da sua personalidade também se revelou no seu trabalho como modelo, bem como na escrita, onde encontrou um lugar paradisíaco de expressão.
A Moda é uma forma de Arte, acredita Angelika, e acreditamos nós. Ser modelo implica que muitas vezes tenha assumindo o papel de musa, o que fez com que a sua visão artística fosse expandida, abrindo espaço para a descoberta de novos horizontes. “Através da Moda, posso contar a minha própria história e transmitir os meus valores para o mundo [...] para mim, vestir-me bem é o mesmo que pintar os meus trabalhos. Eu gosto de me expressar através dos outfits que crio, e ser eu própria Arte”, acredita a modelo.

A Arte, em última instância, é uma reflexão da experiência humana: analisar pinturas, textos, roupas, é tentar saber as crenças e vivências de quem existiu milhares de anos antes de nós. E esse é também o mote das pinturas mais recentes de Angelika. Com o seu trabalho, pretende capturar a emoção e a essência do que é ser humano. Por isso, está a criar uma série de pinturas que refletem sobre a vida enquanto jovem. Porque ser jovem, acredita, tem uma faceta em si que é desafiante - muitas vezes resultado de uma experiência emotiva intensa e sem controlo - que Angelika pretende pintar de forma positiva e esperançosa, com o objetivo último de relembrar a importância da beleza espiritual e da conexão com as mais profundas emoções.
A Arte, diz-se, sensibiliza. Defende-se que é uma força imaterial, que desperta todos os sentidos humanos. Angelika acredita, por sua vez, que todos os sentidos podem ser Arte, e por isso o testemunho da sua paixão e compromisso com o belo em todas as suas formas, pretende deixar uma marca única em que a vê pelos olhos das suas expressões criativas.
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