5 lições de vida que aprendemos com O Sexo e a Cidade

Mais do que uma simples série de culto dos anos 90, O Sexo e a Cidade foi uma verdadeira revolução no mundo da televisão. A prova disso são as 5 lições de vida que aprendemos com Carrie, Miranda, Charlotte e Samantha.

Sobre sexo

O Sexo e a Cidade é provavelmente a série mais revolucionária e célebre da década de 1990. Com um humor desinibido, as quatro personagens não hesitam em relatar (sem rodeios) as suas experiências com homens, sejam estas boas ou más. Se há uma lição a reter: as mulheres não só têm uma vida sexual mas também o direito a divulgá-la. Sexo a três, orgasmos, vibradores... Nada é tabu, tudo é falado. Pode-se dizer que O Sexo e a Cidade se tornou, em poucos anos, um verdadeiro manual de sexo para as várias gerações.

Munawar Hosain/Fotos International/Getty Images

A cena mais marcante? Quando Samantha vai a uma loja de eletrodomésticos para comprar um vibrador.

Sobre Moda

O Sexo e a Cidade é também sinónimo de Carrie Bradshaw, a heroína que vive um amor incondicional pela Moda. Durante 20 anos, fascinou e inspirou milhares de fãs ao redor do mundo com os seus looks singulares. O seu lema? Misturar e combinar modelos vintage com peças de designers. A nova-iorquina também trouxe de volta tendências que tinham caído no esquecimento. Alguns exemplos: relançou a Moda dos óculos Wayfarer da Ray-Ban, uma das carteiras mais populares dos anos 90: o monograma da Gucci, ou ainda, na primeira temporada, a personagem usa um par de sapatos transparentes, ao estilo de saltos altos que vimos nas passerelles em 2018.

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A cena mais marcante? Quando Carrie descobre o fashion closet da Vogue US.

Sobre amizade

Quem nunca sonhou em ter um círculo de amigas tão eclético quanto o de Carrie Bradshaw, uma jornalista que analisa as relações entre homens e mulheres, Charlotte York, uma art dealer ingénua à procura de amor, Miranda Hobbes, uma advogada independente e cínica, e Samantha Jones, uma assessora de imprensa e ávida man eater? Em O Sexo e a Cidade, a vida resume-se a passar os dias em restaurantes, beber Cosmopolitans, fazer compras e, acima de tudo, falar sobre todos e quaisquer problemas relacionados com o sexo masculino. Fora os homens, as amigas são a base de tudo. E é Charlotte quem afirma isso num episódio da 6ª temporada: “Podíamos ser almas gémeas. Os homens seriam apenas pessoas com quem passar bons momentos”.

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A cena mais marcante? Quando Carrie está prestes a partir para Paris e se encontra com as amigas num restaurante para uma última despedida, enquanto saboreiam Cosmopolitans.

Sobre relações amorosas

O Sexo e a Cidade também é uma história de amor: a de Carrie com Big. Esse romance é, aliás, o tema central da escrita da nova-iorquina na série. Da primeira à última temporada, a sua história atribulada explora as relações amorosas através de diferentes temas: amor à primeira vista, traição, sexo, dificuldades em comprometer-se, casamento, divórcio... Ao longo dos episódios, o quarteto mostra-nos que o amor pode ser encontrado ao virar da esquina, que é muito mais forte do que a imagem ideal e que o sexo não tem idade. Mas se tivéssemos que reter uma coisa: não importa se temos 20, 30 ou 40 anos, se estamos num relacionamento ou solteiros, desde que estejamos bem connosco!

Ron Galella, Ltd./Ron Galella Collection via Getty Images

A cena mais marcante? O casamento simples de Carrie e Big.

Sobre o feminismo

Girl power! Em 1998, a HBO estreou um novo programa que falava abertamente sobre sexo, onde um grupo de amigas apresentava momentos da sua vida muitas vezes hilariantes. Até aí, nada de novo. Exceto que as protagonistas eram quatro mulheres. E é por isso que O Sexo e a Cidade é hoje considerada a série mais vanguardista (para não dizer revolucionária) dos anos 90. Para a época, também oferece um novo olhar sobre a condição profissional feminina. Na mesma linha das Executive Women dos anos 80, as quatro protagonistas são mulheres de carreira com empregos de grande responsabilidade: Carrie é jornalista, Miranda é advogada, Samantha trabalha em relações públicas e Charlotte é dona de uma galeria de arte. Pode-se dizer que, ainda hoje, O Sexo e a Cidade não envelheceu nada.

Jeff Kravitz/FilmMagic, Inc

A cena mais marcante? Quando Miranda compra um novo apartamento e a antiga proprietária não entende como é que ela conseguiu comprar um apartamento sendo uma mulher solteira.

Traduzido do original, disponível aqui.