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O dress code da Met Gala 2022? Gilded Glamour
Eventos 18. 4. 2022
O tema da Met Gala 2022, In America: An Anthology of Fashion, foi construído em redor das bases do estilo americano, e homenageia heróis não celebrados do design dos Estados Unidos da América. Ainda que só tenham passado oito meses desde que Kim Kardashian subiu os degraus do Met envergando a sua máscara Balenciaga, a cerimónia deste ano terá lugar no dia 2 de maio - um regresso à tradição de realizar o evento na primeira segunda-feira de maio após dois anos de caos provocado pela Covid-19.
Abaixo, deixamos tudo o que precisa de saber sobre a Met Gala 2022.
A Met Gala 2022 terá lugar no dia 2 de maio, em Nova-Iorque. Irá celebrar o segundo volume de uma exposição composta por duas parte no Costume Institute. O primeiro volume, In America: A Lexicon of Fashion, abriu no dia 18 de setembro, tendo sido precedido pela Met Gala 2022, a 13 de setembro.
O tema para a segunda parte é In America: An Anthology of Fashion, e a exposição verá Andrew Bolton, curador-chefe do Costume Institute do Museum of Modern Art, focar-se na inclusão na Moda. “Quem pode ser americano?” foi a questão colocada no desfile primavera/verão 2020 de Prabal Gurung, e será também a questão colocada na Met Gala 2022.
Quanto à exibição, que será apresentada em 13 das salas temporárias americanas no museu, esta “providenciará um contexto histórico ao Lexicon, de certa forma,” disse Bolton à Vogue. “As histórias refletem mesmo a evolução do estilo americano, mas também exploram o trabalho de alfaiates individuais, costureiros e designers,” explicou o curador. “O que me entusiasma é que alguns dos nomes, como Charles James, Halston, e Oscar de la Renta, serão muito familiares aos estudantes de moda, mas muitos outros nomes foram esquecidos, neglicenciados, ou deixados nas notas de rodapé da história da moda. Por isso, um dos grandes propósitos da exposição é destacar o talento e a contribuição desses indivíduos, e muitos deles são mulheres.”
No dia 17 de março, a Vogue anunciou que os apresentadores de 2022 incluirão Regina King, Blake Lively, Ryan Reynolds, e Lin-Manuel Miranda como as personalidades oficiais do evento, enquanto o designer Tom Ford, o empresário do Instagram Adam Mosseri, e a editora-chefe da Vogue, Anna Wintour, irão continuar como apresentadores honorários.
Após a Met Gala 2020 ter sido cancelada devido à pandemia, o Costume Institute anunciou uma versão de duas partes para 2021 e 2022. A primeira exposição, com o tema In America: A Lexicon of Fashion, abriu a 18 de setembro, e a Met Gala propriamente dita - que foi apresentada por Timothée Chalamet, Billie Eilish, Amanda Gorman e Naomi Osaka - teve lugar cinco dias antes, a 13 de setembro.
O tema da primeira parte celebrava designers americanos, tal como eventos culturais, políticos e sociais que ocorreram durante a pandemia. “O tema principal foi o facto de que a comunidade de Moda americana tem vindo a apoiar-nos nos últimos 75 anos, mesmo desde o começo do Costume Institute, por isso queria reconhecer esse apoio, tal como celebrar e refletir sobre o panorama da Moda americana,” disse Andrew Bolton, o curador responsável pelo Costume Institute, à Vogue aquando da primeira parte do evento. E o próprio sentiu que o assunto precisava de ser revisitado (American Ingenuity, em 1998, foi a última grande exposição a cobrir este tema).
“Acredito que o ênfase na criatividade consciente foi consolidado durante a pandemia e os movimentos de justiça social,” explicou Bolton. “E tenho estado muito impressionado com as respostas dos designers americanos ao clima político e social, principalmente em redor de assuntos como inclusão de corpos diferentes e fluidez de género, e estou a achar o seu trabalho uma grande, grande forma de autorreflexão. Acredito mesmo que a Moda americana estava a viver um Renascimento. Penso que os jovens designers, em particular, estão na vanguarda das discussões sobre diversidade e inclusão, tal como sustentabilidade e transparência, muito mais do que os seus colegas europeus, à exceção dos designers ingleses.”
No ano passado, a Vogue transmitiu em direto a Met Gala no seu website, com início às 22h30. A cobertura foi liderada pela atriz e cantora Keke Palmer, a par da atriz, escritora e realizadora Ilana Glazer, com o duo a entrevistar os convidados à medida que chegavam à passadeira vermelha da Met Gala. Os amantes de Moda poderão mais uma vez acompanhar o evento de 2022 em direto na Vogue.
O evento de 13 de setembro foi apresentado por Timothée Chalamet, Billie Eilish, Amanda Gorman, e Naomi Osaka, e as personalidades honorárias Tom Ford, Adam Mosseri, e Anna Wintour. Devido às restrições pandémica, a passadeira vermelha recheada de celebridades contou com menos convidados do que é costume, com os convites a estipularem um dress code inspirado na independência americana.
Organizada e presidida por Anna Wintour desde 1995, a Met Gala tornou-se numa celebração anual da Moda muito adorada. Considerada uma angariação de fundos para o Costume Institute do Metropolitan Museum of Art, é tradicionalmente agendada de modo a marcar a abertura da exposição de Moda anual. Ano após ano, o evento angaria valores na casa dos milhões, com a edição de 2019 a atingir o recorde de 15 milhões de dólares.
De forma resumida: é um segredo. Por esta razão, os convidados têm de cumprir com a política de proibição de telemóveis (e, consequentemente, proibição de redes sociais). Porém, Kendall Jenner mostrou-nos os bastidores da Met Gala através da sua câmara no ano passado. O evento geralmente contempla uma atuação de alto calibre (como a Rihanna) e os convidados exploram a galeria antes de se sentar para jantar.
O evento tende a receber cerca de 600 convidados, ainda que o número tenha sido mais baixo na Met Gala 2021.
Os que têm a sorte de estar presentes na lista de convidados não têm de pagar. Mas para quem não está nessa lista e conseguiu uma oportunidade de estar presente, os bilhetes custam cerca de 30 mil dólares cada, com as mesas a custar cerca de 275 mil dólares.
Até à noite que precede o evento, a lista de convidados está no segredo dos deuses. Mas alguns dos maiores nomes da indústria costumam estar presentes - de Beyoncé a Lady Gaga, passando por Madonna ou Rihanna. Com alguma regularidade, os designers levam as suas musas: é só pensar em Marc Jacobs e Kate Moss, ou Nicolas Ghesquière e Emma Stone.
Para estar dentro do tema, é provável que se veja uma grande variedade de talento americano representada, desde nomes mais estabelecidos, como Tom Ford, Marc Jacobs, Anna Sui e Prabal Gurung, até aos emergentes Pyer Moss, Christopher John Rogers e Vaquera.
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