Hoje é Dia Mundial da Poesia, a expressão de palavras mais nossa de todas as expressões de palavras. A Poesia não morreu, a nossa língua não morreu, e a Assírio & Alvim e os Artistas Unidos mostram-nos porquê.
Hoje é Dia Mundial da Poesia, a expressão de palavras mais nossa de todas as expressões de palavras. A Poesia não morreu, a nossa língua não morreu, e a Assírio & Alvim e os Artistas Unidos mostram-nos porquê.
O dia em que deixarmos de ler versos é também o dia em que entregamos o nosso tesouro nas mãos do destino. É o dia em que abdicamos de nós, de corpo e coração, em que largamos a alma que passámos séculos a construir. Estamos sempre a dizer que falamos na língua de Camões, o maior deles todos, mas temos de abrir mão do estereótipo que temos sobre nós próprios quando dizemos que não compreendemos poesia, que todos aqueles parágrafos não nos tocam, que nós somos mais prosa ou romance de algibeira. Todas as palavras são melhores do que nenhuma, mas se há era para prestar vassalagem a Herberto, a Belo, a Florbela, a Adília, a Maria Teresa, a Sophia, a Alice, a Al Berto, a O'Neill, é agora, é hoje.
Devemos muito da nossa paixão a editoras como a Assírio & Alvim (que hoje lança, para nosso júbilo, a sua conta de Instagram, para devorar diariamente) que continua a não deixar que a fogueira se apague. Mostram-nos isso sempre, mas dia 21 de março em especial, quando entra de rompante pela porta dos Artistas Unidos e lhes pede que declame para o mundo inteiro, de coração aberto, de alma despida. Os vídeos são para ver abaixo, a poesia é para sempre.
Condição Humana de Ruy Belo, por Jorge Silva Melo
[Os nosso dedos abriram mãos fechadas] de Sophia de Mello Breyner Andresen, por Catarina Wallenstein
Estação de Mário Cesariny, por João Pedro Mamede
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29 Sep 2023


