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Os destaques dos festivais feministas de Lisboa e do Porto

02 May 2019
By Cátia Pereira Matos

Maio promete ser o mês mais feminista do calendário de 2019, graças ao Festival Feminista de Lisboa e ao Festival Feminista do Porto.

Maio promete ser o mês mais feminista do calendário de 2019, graças ao Festival Feminista de Lisboa e ao Festival Feminista do Porto. Ambos arrancam amanhã, sexta-feira, e propõem diversas atividades, muitas das quais de entrada livre, relacionadas com a causa feminista. Dizemos-lhe o que não pode perder.

Durante o mês de maio, dois eventos pretendem refletir sobre as várias vertentes do feminismo e debater as questões das desigualdades e discriminações baseadas no género. Falamos do Festival Feminista de Lisboa, que regressa à cidade para uma segunda edição, e do Festival Feminista do Porto, que caminha para a quarta edição, depois de uma pausa em 2016. Ambos começam amanhã, sexta-feira, 3 de maio, e integram diversas atividades culturais de entrada gratuita, nomeadamente debates, concertos, performances, exposições, intervenções urbanas e workshops nas áreas da comunicação, do cinema, da ginástica íntima e da autodefesa pessoal.

Reunimos os destaques da programação dos dois eventos e dizemos-lhe o que marcar na agenda.

Em Lisboa

A countdown para o início do Festival Feminista de Lisboa já começou: no site do evento, contam-se as horas, os minutos e os segundos que faltam para o arranque de mais uma edição desta iniciativa que pretende posicionar o feminismo no centro do debate durante os fins de semana — sextas, sábados e domingos — de maio. Pelo segundo ano consecutivo, o festival instala-se em vários espaços da cidade e assenta numa programação cultural diversificada e alargada a todos os públicos.

Amanhã, sexta-feira, 3 de maio, pelas 17h, realiza-se na biblioteca de São Lázaro o debate “Gravidez, Parto e Maternidade: pela visibilização da mulher-mãe no ativismo feminista”. Trata-se de uma reflexão sobre as formas de discriminação das mulheres no contexto da gravidez, conduzida pela socióloga Dulce Morgado Neves. No dia seguinte, sábado, um debate idêntico, a ter lugar na associação cultural Valsa pelas 15h, vai abordar a temática da violência obstétrica, isto é, tudo o que diga respeito a atos de negligência médica e maus tratos durante o parto.

Já a manhã de domingo, 5 de maio, é dedicada a um workshop de pompoarismo (prática oriental que visa fortalecer a musculatura do períneo) com a terapeuta Mónica Rocha. Esta atividade acontece às 11h na sede da UMAR — União de Mulheres Alternativa e Resposta, em Alcântara.

No fim de semana seguinte, sábado, 11 de maio, no espaço Sirigaita, acontece a inauguração de “Apropriada”, uma instalação fotográfica da autoria da arquiteta Bárbara Bravo que convida a uma reflexão sobre o corpo feminino. À noite, no mesmo local, acontecem as performances "Mulher Braba”, da bailarina Béthany Martínez, e “A Melhor Versão de Mim Própria”, da artista Sandra Varela.

No domingo, 19 de maio, às 10h, a professora de ioga Renata Zanotto conduz, durante uma hora e trinta minutos, uma aula prática de reconexão com feminino no espaço Yoga Lab Lisboa.

No último sábado do mês, 25 de maio, acontece a festa de encerramento do festival na Fábrica do Braço de Prata, às 22h. Mas horas antes, às 17h, no espaço Valsa, realiza-se um workshop de guionismo especialmente destinado às mulheres negras.

No Porto

São mais de 40 as atividades que compõem a programação da quarta edição do Festival Feminista do Porto, um evento que, ao longo das próximas cinco semanas, vai chamar a atenção da população para importância da causa feminista, sobretudo através de palestras e oficinas.

Às 18h de sábado, 4 de maio, após a apresentação do número 5 da revista feminista Revirada, acontece no Espaço Compasso um debate sobre o que é que a luta por um futuro igualitário implica. Já na tarde de domingo, 5 de maio, na livraria Confraria Vermelha, discutem-se formas de empoderar as mulheres na área da tecnologia.

Na segunda sexta-feira do mês, 10 de maio, às 18h30, o centro comercial da Cedofeita acolhe uma tertúlia sobre a importância do autocuidado, da saúde e do bem estar psicológico como estratégia de autoproteção da mulher negra. Dois dias depois, na manhã de domingo, 12 de maio, às 11h, realiza-se na Casa Bô um workshop de autodefesa feminista. No mesmo espaço, à tarde, é possível assistir “O Renascimento do Parto 2”, documentário do realizador brasileiro Eduardo Chauvet que aborda a temática da violência obstétrica.

Na sexta-feira, 24 de maio, das 14h às 16h30, as mulheres são convidadas a conhecer a anatomia da genitália feminina e a desenhar vulvas no workshop “Draw Your Own Pussy”, a acontecer no espaço Yantra. O Festival feminista do Porto termina na sexta-feira seguinte, 31 de maio, com uma festa no Radio Bar.

Cátia Pereira Matos By Cátia Pereira Matos

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