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Editorial 31. 10. 2017
“A simplicidade é o que há de mais difícil no mundo: é o último resultado da experiência, a derradeira força do génio”, George Bernard Shaw.
Em 2002, começava a história da Vogue em Portugal, história esta que se entrecruza com a minha própria história pessoal. Na altura, enquanto diretora de Arte e desdobrando-me entre a criação do projeto de design da primeira edição, mil prints e outras mil reuniões, nasceu a minha filha Maria, a “bebé Vogue”, como toda a equipa carinhosamente lhe chamou. Com as devidas distâncias, não deixaram de ser dois partos em simultâneo e, hoje, tanto a Vogue, como a Maria atingem a idade de mudança que faz parte do crescimento, da adaptação e, sobretudo, da afirmação no mundo em que vivemos.
Muito mais do que celebrar um aniversário, estes quinze anos do título Vogue em Portugal são um marco naquilo que é um momento de viragem e de renovação, de uma nova equipa e de um novo pulsar na paixão que vivemos a fazer esta revista.
Celebramos o crescimento de uma Vogue Portugal que se quer cada vez mais internacional e a levar cada vez mais longe o que de melhor se faz na Moda portuguesa. O projeto Branco, a que damos início neste mês, sob o conceito de Jan Kralicek, realizado por Cláudia Barros e fotografado por Branislav Simoncik, elevam mais ainda o design de moda enquanto expressão artística. A simplicidade impera num imenso mar de branco, a cor que soma todas as outras, numa narrativa que homenageia a criatividade em Portugal.
Neste novo caminho da Vogue Portugal, não foi fácil a busca pela imagem de capa certa que desse forma ao significado dos quinze anos de idade da revista. A única certeza é a de que nunca passaria pelo “fogo de artifício” previsível da celebridade ou top model com mais seguidores, envolvida num styling e em cores exuberantes, a que as capas celebrativas e o luxo parecem obrigar hoje em dia, mas sim pela linguagem oposta, a da simplicidade.
Num mundo em que tudo se quer destacar pela perfeição excessiva, acredito, como nunca, na força da simplicidade, mesmo que imperfeita. Ninguém poderia ter dado vida a esta simplicidade melhor do que Maria Miguel, a modelo portuguesa com apenas dezassete anos, recém-descoberta e já adotada pela Saint Laurent num contrato de exclusividade. A força do seu olhar, desconcertantemente inocente, é o fio condutor desta capa e de uma produção envolvida numa estética dos anos 70, que nos faz viajar no tempo, entre passado e futuro, numa dimensão feita da essência pura de uma nova geração. O olhar de Maria Miguel emana a calma de quem parece saber que vale a pena esperar por tudo aquilo que há de melhor na vida, que nada se constrói num dia e que o sucesso deve andar de mãos dadas com a humildade… A sabedoria de quem não está preocupado em parecer, mas sim em ser. Simplesmente.
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