10 filmes e séries que nos inspiram na mudança de estação

Tivemos um bom verão, deixamos o cabelo crescer e a pele dourar, mas chegou o momento de pendurar os calções. Na mudança de estação estas personangens são a nossa inspiração.

The Queen's Gambit
The Queen's Gambit

When Harry met Sally (1989)

Um homem e uma mulher conseguem ser (só) amigos? Esta é a questão que segue Harry e Sally, interpretados por Billy Crystal e Meg Ryan, enquanto navegam pelos termos da sua própria relação. Meg Ryan é um ícone de estilo dos anos 90, sem dúvida, mas neste filme viramo-nos para Billy para inspiração. Uma grande camisola de malha, jeans deslavados e uns ténis Reebock, sentamo-nos num banco de jardim emoldurados pelas árvores que sobre nós se despem, é o conforto de outono.

Pretend It's a City (2021)

Martin Scorsese apresenta-nos Fran Lebowitz numa série documental sobre a escritora e humorista nova-iorquina. Lebowitz enquanto uma personificação da cidade e o seu look inconfundível: Levis 501, oversized blazer, uma camisa e umas botas texanas. Por fim umas luvas de pele amarelas, que quando não estão a ser usadas são guardadas no bolso do casaco.

Basic Instinct (1992) 

Basic Instinct apresenta-nos a femme fatale que queremos ver, que queremos ser, com quem queremos estar, possível de recriar com uma única peça de roupa. Catherine Tramell cruza e descruza a perna numa das mais memoráveis cenas do cinema, veste um vestido branco de malha, e nada mais.

The Human Voice (2020)

The Human Voice, de Pedro Almodóvar, protagonizado por Tilda Swinton, fala sobre uma mulher deixada pelo marido. Esta curta-metragem apresenta-nos alguns dos melhores looks do cinema do último ano (cortesia Balenciaga), com a projeção das formas estatuárias da atriz através de looks de cores integrais, seja uma malha vermelha ou um fato azul, Tilda assume uma presença enérgica pela qual nos deixamos contagiar. 

A Single Man (2009) 

Colin Firth interpreta a personagem de George, um professor universitário que após a perda do seu parceiro contempla o suicídio. Este é o primeiro filme realizado pelo designer Tom Ford, a sua estética e atenção ao pormenor estão presentes em todas as cenas, em particular nos outfits das personagens.

Annie Hall (1977)

Annie Hall é uma inspiração que volta todos os anos com o fim do verão, os clássicos coordenados oversized, o layering de inspiração preppy, a anulação de conceitos de género atribuídos a determinadas peças ou formas, tudo a partir do característico estilo de Dianne Keaton que utilizou as próprias roupas em todo o filme.

Bonnie and Clyde (1967)

“Leurs noms, Bonnie Parker et Clyde Barrows” cantam Serger Gainsbourg e Brigitte Bardot e, como a música, o filme traz-nos um ambiente de cumplicidade sedutora a que não conseguimos resistir. Warren Beatty enquanto Clyde e Faye Dunaway como Bonnie, começam juntos uma vida de crime. A fuga e movimentação constantes não impedem o par de looks memoráveis, talvez até os inspirem.

Belle de Jour (1967) 

Catherine Deneuve interpreta uma mulher que, por nenhum outro motivo que não o aborrecimento, começa a trabalhar num bordel. Uma personagem complexa, que se divide entre duas vidas paralelas, o aparente respeito pelas normas sociais esconde uma sexualidade reprimida, e nesta dualidade se apresentam também os outfits de Deneuve.

The Queen’s Gambit (2020)

Se sabemos ou não jogar é irrelevante, vamos comprar um tabuleiro de xadrez para combinar com os nossos novos coordenados inspirados na personagem de Anya Taylor-Joy em The Queen’s Gambit.

Breakfast at Tiffany's (1961) 

Audrey Hepburn é Holly Golightly e George Peppard é Paul Varjak, um dos mais icónicos filmes de todos os tempos, Breakfast at Tiffany’s. Duas gabardines e um beijo que inspirou tantos outros, pense nesta cena sempre que apanhar chuva e nunca mais a chuva o irá chatear.