A sabedoria surge do bom e do mau, da felicidade e da angústia, da clareza e das trevas. Abraçá-la sem distinção é acolhê-la com graciosidade, uma postura que por vezes é fácil, por vezes difícil, mas sempre enriquecedora.
No âmbito dessas aprendizagens e lições de vida, o diálogo dentro de nós parece permeado por contraste semelhante — afinal, não somos só luz, nem somos só sombra —, uma dualidade que faz lembrar o espírito de Hécate, deusa do limiar e da novidade feminina. Nessa fronteira divina, vibra a intuição e o saber que refletem a natureza dual de Hécate: clara e escura, suave e forte, ambas separadas e uma só. Nesta inquietude, a graciosidade torna-se uma linguagem — silenciosa, sagrada e eterna. Como um guarda-roupa que nos veste e que nos despe, ao tornar-se identitário, ao ser reflexo do nosso eu mais íntimo... mas também fragmentado.
Editorial realizado em exclusivo para a Vogue Portugal.
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