Foi a musa inspiradora do dress code dos anos 80, foi a Material Girl, foi mãe, foi realizadora, foi autora. Mas chega de elogios conjugados no passado: é Madonna.
Foi a musa inspiradora do dress code dos anos 80, foi a Material Girl, foi mãe, foi realizadora, foi autora. Mas chega de elogios conjugados no passado: é Madonna.
©GettyImages; Montrose
E o nome (que dispensa apelidos) seria suficiente para dispensar demais palavras. Mas a diva é merecedora de todas as odes, por mais modestas que sejam, que a contemporaneidade tem para lhe oferecer.
Estávamos em 1984 quando, de vestido de noiva acessorizado com o infame cinto Boy Toy, o palco dos MTV Video Music Awards é arrasado pela performance de Like a Virgin. A controvérsia e a inovação foram o nascimento de uma mulher que se reinventa, consistentemente, ano após ano e consegue manter a imagem desafiante de quem não nasceu para viver sob regras.
Os corpetes Jean-Paul Gaultier marcaram tanto o final dos anos 80 e o início da década de 90 quanto as músicas de Madonna agitaram os standards da sociedade e do sexy. Rendas e veludos, um sem-fim de acessórios, pele e crucifixos foram sendo atenuados com as modas cíclicas, mas a irreverência nunca lhe deixou o guarda-roupa. Até hoje, Madonna alterna as aparições públicas entre LBD's elegantes e coordenados extravagantes (como no Givenchy da última gala do Met) que servem para lembrar o mundo que ainda está para nascer alguém que se lhe equipare em coragem de estilo.
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