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Curiosidades 31. 12. 2021
A lenda diz que Marie Kondo reemerge todos os meses de janeiro.
Há resoluções que parecem ser comuns a quase todas as listas de novo ano: comer de forma mais saudável, fazer mais exercício (ou fazer, ponto), gerir melhor o tempo, são apenas alguns exemplos. Mas desde que o minimalismo entrou para o nosso vocabulário, também o processo de decluttering (numa tradução questionável, “destralhar”) passou a ser comum a uma grande parte dessas listas.
Se, por um lado, a quadra natalícia é a época por excelência do consumismo, janeiro não poderia vir em melhor hora para uma terapia de detox. Para alguns, detox alimentar ou digital, para outros, da tralha que se vai acumulando. E por muito que não queiramos colocar a nossa roupa nessa categoria pouco atrativa, apenas uma pequena minoria conseguirá escapar ao pecado de possuir muito mais peças do que aquelas que precisa. Isso, aliado à vontade de nos vermos livres de tudo o que não “sparks joy”, dá origem a uma bela - e muito necessária - limpeza de guarda-roupa. Não, não precisa de ser um processo doloroso; para isso, a Vogue dá uma ajuda.
Se custa? Custa, muito. Mas é a única forma de garantir que a preguiça jogará a nosso favor quando for hora de selecionar as peças a guardar. Afinal, é mais difícil voltar a pendurar uma camisa do que colocá-la num saco para doar.
Como intitular cada categoria ficará à escolha de cada um, porém, a lógica será mais ou menos esta: um monte com as peças que iremos manter, outro com as peças que sabemos que iremos doar ou vender e, por fim, um conjunto de peças que levantam dúvidas. Esta divisão é sempre mais fácil na teoria do que na prática, mas existem algumas regras que nos ajudam a separar as peças que não devemos manter:
- Se já não servirem (estejam largas ou apertadas, se estão paradas no armário agora é porque irão estar também daqui a um ano);
- Se já não são usadas há mais de um ano (se guardámos uma peça para a usar no verão e não usámos, é hora de ir);
- Se as guardamos apenas por nostalgia ou apego emocional (podemos manter estas peças, mas o lugar delas não será junto dos nossos looks do quotidiano);
- Se nunca as conseguimos conjugar com mais nada (simplesmente não vale a pena);
- Se sabemos que irão fazer alguém mais feliz do que nos faz a nós (vender em segunda-mão é uma opção em aberto e que deve ser sempre considerada).
Neste ponto, é suposto guardarmos apenas os produtos correspondentes ao primeiro monte. O objetivo está em percebermos quanto espaço é que essas peças ocupam, pois, na maioria dos casos, só esse conjunto já irá ultrapassar a quantidade de peças que precisamos no dia a dia.
É aqui que a pergunta “does it spark joy?” pode ser útil, mas com sorte nem será preciso chegar a tanto. Depois de olhar duas, três vezes (as que forem necessárias) para a composição atual do armário, conseguirá com maior facilidade perceber o que faz verdadeiramente falta. Esta é a altura perfeita para se ser picuinhas: se a peça se integra em alguma das regras definidas no passo dois, então não deve voltar a entrar no armário.
Vender, doar, oferecer a amigos? As possibilidades são quase infinitas. O único fator que deve ter em conta é conseguir lidar com estas peças desalojadas de maneira a que não encontrem uma casa definitiva no chão da garagem ou na bagageira do carro.
Falta agora garantir que o consumo futuro será mais consciente, para que não se tenha de repetir todo este processo no começo de 2023. Se ao longo desta limpeza teve dúvidas quanto às peças que realmente veste, uma forma mais simples de o saber é, no momento da organização, colocar todos os cabides pendurados na mesma orientação e ir alterando cada vez que uma peça for usada. Se chegar ao final de 2022 com cabides guardados na mesma posição desde o início do ano, é porque está na hora dessas peças irem embora.
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