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Ana Salazar recupera marca em nome próprio

20 Nov 2018
By Rui Matos

A criadora foi uma das pioneiras na indústria da Moda em Portugal, construindo um nome que levou além fronteiras - passando por Paris, Nova Iorque e Tóquio. Em 2018, depois de alguns percalços, está de regresso com a marca que registou na década de 80.

A criadora foi uma das pioneiras na indústria da Moda em Portugal, construindo um nome que levou além fronteiras - passando por Paris, Nova Iorque e Tóquio. Em 2018, depois de alguns percalços, está de regresso com a marca que registou na década de 80. 

Ana Salazar recuperou a marca homónima e está mais do que pronta para dar continuidade à sua criatividade e começar a desenvolver coleções de pronto-a-vestir, calçado e acessórios. Sempre vanguardista, nunca se preocupou em seguir tendências, nem se interessou em agradar a ninguém. Talvez seja por isso que conquistou o carinho do público. 

No currículo, conta com 46 anos de carreira, um percurso que começou em 1972 quando abriu a loja Maçã, no número 87 da Rua do Carmo, em pleno Chiado. Era naquele espaço que vendia a roupa que importava de Londres. Seis anos depois, em 1978, cria Harlow, onde dá os primeiros passos como designer. Mas é em 1980, quando fundou a marca homónima, que conquistou um séquito de adeptos. Não foi preciso muito tempo para alcançar um lugar ao sol no panorama internacional. Em 1985, abriu a primeira loja em Paris, onde foi vizinha de Jean Paul Gaultier, Yohji Yamamoto e Comme des Garçons.

A 18 de abril de 1991, na edição de estreia da ModaLisboa, no Teatro São Luiz, abriu o primeiro dia de desfiles para uma plateia composta por jornalistas internacionais que já conheciam o seu nome - jà na época um sinónimo de sucesso. “É só o resultado de muito trabalho e perseverança. Dei vários saltos no escuro. Resultaram mas, no início, lancei-me nisto sozinha sem qualquer apoio,” afirmou no alvoroço que se fazia sentir nos bastidores ao Diário de Notícias.

Em 2009, já cimentada na indústria, atribui 74% da própria empresa a João Barbosa e Luis Aranha, e, em meados de 2012 cessa “qualquer colaboração com a empresa Ana Salazar, Lda, que criei há muitos anos e onde desde 2009 passei a desempenhar exclusivamente as funções de diretora criativa,” adiantou num comunicado.

O ano de 2018 testemunha o regresso ao nome que fez nascer a marca, um triunfo - mais um - para acrescentar à bagagem de Ana Salazar.

Rui Matos By Rui Matos

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