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ModaLisboa N.50 | Sangue Novo: outono/inverno 2018

10 Mar 2018
By Vogue Portugal

A competição Sangue Novo colocou na plataforma os novos nomes da Moda Nacional: Federico Cina, Rita Sá, Inês Nunes do Valle, Filipe Augusto, Opiar, Federico Protto, N’a Pas de Quoi e Isidro Paiva.

Filipe Augusto com o júri.
Filipe Augusto com o júri.

O prémio ModaLisboa foi atribuído a Filipe Augusto, que recebe uma bolsa de 5000 euros concedida pela ModaLisboa, um summer course na prestigiada Domus Academy ou na NABA - Nuova Accademia di Belle Arti Milano, e terá ainda entrada direta na próxima edição de Sangue Novo. Federico Protto e Rita Sá, distinguidos com menções honrosas, têm também entrada direta no Sangue Novo de outubro 2018. 

Federico Protto e Rita Sá com o júri.
Federico Protto e Rita Sá com o júri.

Rita Sá foi a vencedora do prémio FashionClash, representando Portugal na próxima edição do reconhecido festival de moda holandês, a decorrer em Maastricht, no próximo mês de junho, e Inês Nunes do Valle arrecadou o prémio The Feeting Room, sendo que a sua coleção foi eleita pelos representantes da concept store portuguesa, Edgar Ferreira e Guilherme Oliveira, para ser vendida nas suas lojas de Lisboa e Porto.

Rita Sá, vencedora do prémio FashionClash.
Rita Sá, vencedora do prémio FashionClash.

Inês Nunes do Valle recebeu o prémio The Feeting Room.
Inês Nunes do Valle recebeu o prémio The Feeting Room.

O juri do Sangue Novo, nesta edição, foi constituído por Eduarda Abbondanza (presidente da Associação ModaLisboa), Lidija Kolovrat (designer de moda), Paulo Macedo (stylist), Miguel Flor (diretor criativo da revista Prinçipal) e Myra Postolache (fundadora da TSCOF Agency x New Talents).

Federico Cina

A proteção do mundo exterior e das energias negativas surge como ponto focal numa coleção feita de peças que são um refúgio do desconforto, quase como um campo de forças a proteger sonhos, criatividade, o crescimento e a maturidade. Por isso, os looks são quase como os de uma criança que veste a roupa do pai para ser levada a sério, explica o criador. Daí os os tons infantis da coleção em contraste com tecidos de alfaiataria clássica.

Rita Sá

“Quem tem telhados de vidro não atira pedras aos dos vizinhos” é o mote da coleção “Telhados de Vidro”. O jogo das aparências e a necessidade de ostentação surge como inspiração por detrás das linhas e paleta cromática, veiculando ideias de falsidade que é desmascarada e descartibilidade.

Inês Nunes do Valle

"I'm in the wrong joke" é o título da coleção da criadora emergente, que pretende refletir a sociedade moderna de hipertexto e o choque entre o mainstream e a subcultura. 

Filipe Augusto

Segredos de um Douro passado é a ideia por detrás da coleção de Filipa, que intitulou de "Colheitas" o seu outono/inverno 2018. Num espelho de personagens reais e do seu duro e alegre percurso pelo Douro, é o seu espírito livre que se quer veicular nesta série de silhuetas que, vestido de trajes aleatórios, criando de forma involuntária uma identidade visual própria.

Opiar

"Fake it until you make it" é a expressão que norteia uma coleção que pretende mostrar como o social media "parece" ou "faz parecer" numa sequência de looks que fazem do tema uma sátira, através da mistura entre uma linguagem romântica e delicada aliada a uma abordagem mais desportiva e robusta do sportswear. É a vida que queremos mostrar versus a vida que na verdade vivemos.

Federico Protto

Uma viagem à terra natal do criador, Montevideo, no Uruguai, em janeiro de 2016 colocou em questão a ideia de origem e destino que agora se traduz no outono/inverno 2018 da marca. Nesse sentido, Protto olhou para a moda tradicional, histórica e etnológica do seu local de nascimento, recorrendo à pele de vaca como material principal e ao Gaúcho sul-americano como uma forma figurativa e também abstrata.

N'a pas de quoi

"Ophelia" nomeia esta coleção inspirada numa das personagens femininas mais icónicas da História. A linha recupera esta personagem misteriosa - ruiva e envolta de flores numa certa aura mágica indecifrável - querendo enaltecê-la no seu poder, traduzindo-se numa paleta cromática parte da famosa pintura, e onde silhuetas lânguidas se formam e camadas de tecidos e malhas se cruzam. É uma Ophelia contemporânea.

Isidro Paiva

Tricotados, drapeados, aplicação de missangas e pintura com borracha sobre tecido compoem as texturas e técnica do criador nesta coleção. Numa paleta cromática pintada a branco, titanium, verdes militar, oliva e garrafa, antracite, preto, praline e castanho avelã, há lã merino, bombazina, pele de pêssego, pelo de carneiro, denim, chenille, malha de tule, malha de algodão e missangas para o outonoinverno.

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