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Saint Laurent: primavera/verão 2020

25 Sep 2019
By Rui Matos

O Le Smoking, de 1966, e a Russian Collection, do outono/inverno 1976, ambos marcos imponentes da Maison francesa, foram o ponto de partida para a primavera/verão 2020 de Anthony Vaccarello, que uma vez mais celebrou o tão famoso je ne sais quoi da mulher francesa.

O Le Smoking, de 1966, e a Russian Collection, do outono/inverno 1976, ambos marcos imponentes da Maison francesa, foram o ponto de partida para a primavera/verão 2020 de Anthony Vaccarello, que uma vez mais celebrou o tão famoso je ne sais quoi da mulher francesa. 

© ImaxTree

“A Torre Eiffel, para mim, é como a Saint Laurent, é aquilo que tens em mente quando pensas em Paris”, afirmou Vaccarello à Vogue britânica. Ao brilho do ex-líbris da cidade, que serviu como pano de fundo ao desfile primavera/verão 2020 da Maison francesa, juntaram-se ainda mais de 300 holofotes no chão que, para o designer, são “uma nova versão dos candeeiros.” Na Russian Collection do Yves, os candeeiros foram muito marcantes. Desta vez, queria uma versão mais moderna disso; é quase como se estivessemos embriagados e as nossas cabeças começassem a andar à roda,” concluiu. 

Esta coleção mostra-nos uma estação quente feita para o agora, mas com um sentimento muito intrínseco a tudo aquilo que Yves Saint Laurent construiu e solidificou no século XX. O Le Smoking e os tuxedos, dois marcos icónicos da Casa, foram reinterpretados com um allure muito parisiense e moderno. “Se precisas de um tuxedo, vens à Saint Laurent, de outra forma é falso,” afirmou Anthony à edição britânica da Vogue. 

Já o estilo boémio recebeu uma atualização barroca, com o verde e o dourado como grandes protagonistas. “É uma mistura entre a Russian Collection e o Opium,” comentou o criador à mesma publicação. 

E com os calções, os muitos pares de calões, de tamanhos curtos e médios, sem esquecer as bermudas, Anthony Vaccarello reforçou a ideia de que os skirts suits vieram mesmo para a ficar. “É algo que muita gente está a usar agora, então porque não levar isso para a passerelle?”, questionou o designer ao WWD. 

Como sempre, as grandes surpresas são reservadas para o final, e neste desfile o momento maior teve um nome à altura do mesmo: a modelo Naomi Campbell, que regressou à passerelle da Maison francesa para encerrar o desfile da primavera/verão 2020.

Rui Matos By Rui Matos

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