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Cinco ideias para celebrar o Dia Internacional da Mulher

08 Mar 2019
By Rui Matos

Quer prefira pôr a leitura em dia, dançar em frente ao espelho, ou visitar uma exposição, preparámos um roteiro diversificado para que possa celebrar este dia à sua medida.

Quer prefira pôr a leitura em dia, dançar em frente ao espelho, ou visitar uma exposição, preparámos um roteiro diversificado para que possa celebrar este dia à sua medida.

Mulheres do meu país, um documentário de Raquel Freire 

Raquel Freire apresenta a vida de 14 mulheres numa longa-metragem que retrata a condição da mulher portuguesa no século XXI. A premissa é simples: mostrar sem máscaras o quotidiano de um grupo de mulheres resilientes. “São mulheres comuns, heroínas anónimas, aquelas que ninguém vê e que vão mudando o mundo à sua volta. E para mim, é a forma como mudamos o mundo hoje em dia. Não há uma emancipação; há emancipações. Há mulheres que são resilientes,” afirmou a realizadora à TSF.

O projeto teve o apoio da Secretaria de Estado para a Cidadania e Igualdade, ajuda essencial para que Raquel Freire pudesse dar vida a este projeto que tinha na gaveta há 15 anos. "Quando a Secretária de Estado, Rosa Monteiro, me ligou com esta proposta, eu pensei 'finalmente os ventos estão a mudar, finalmente há mulheres feministas no poder que compreendem que a desigualdade estrutural se resolve também com medidas estruturais,” contou ainda na mesma entrevista. 

Apesar de se ter estreado a 7 de março no Cinema São Jorge, em Lisboa, está planeada uma transposição do projeto para uma série televisiva com a RTP e ainda um livro. Hoje, dia 8 de março, na Presidência do Conselho de Ministros vai estar patente uma exposição com os 14 retratos.

Um livro por dia, nem sabe o bem que lhe fazia

Para prolongar a celebração do Dia Internacional da Mulher, a Vogue percorreu as prateleiras à procura de livros cuja temática seja o feminismo e todas as ramificações do tema. Nesta seleção, vai poder encontrar obras com ilustrações mais-do-que-relacionáveis, falamos de Literally Me de Julie Houts, mas também ensaios sobre o feminismo, como Bad Feminist, de Roxane Gay, onde a autora aborda a sua evolução enquanto mulher negra e reflete ainda sobre o significado do feminismo nos dias de hoje. 

Uma playlist inteiramente dedicada ao sexo feminino

 

De God is a Woman, o mais recente #feministanthem da norte-americana Ariana Grande, ao Express Yourself de Madonna, sem esquecer o incontornável Respect de Aretha Franklin e o You Don’t Own Me de Lesley Gore, preparámos uma playlist para ouvir em loop constante. Uma playlist que respira empoderamento feminino. Uma playlist para todas as mulheres.

Nasty Women Exhibition de volta a Lisboa

De 8 a 10 de março, a Galeria Monumental, situada numa das principais artérias da capital portuguesa, recebe obras de todo o mundo que questionam o significado de Privilégio. 

Para além da arte, a terceira edição do evento apresenta, este ano, uma novidade: as Nasty Talks, uma colaboração com o QueerIST(Secção Autónoma da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico) e a Associação Crescer. O grande objetivo é incentivar, uma vez mais, o diálogo interseccional de forma a gerar novos pontos de vista sobre a temática deste ano - o Privilégio. 

Na noite inaugural, a after-party acontece no Copenhagen Bar, onde a entrada é livre até à 1h da manhã, para quem tenha o carimbo Nasty Women, adquirido no local da exposição. 

Todas as obras em exposição estarão à venda por valores acessíveis e os fundos recolhidos serão doados na totalidade à Associação Crescer. 

Hamelet no feminino no Teatro da Comuna

Até ao próximo dia 10 de março o Teatro da Comuna, em Lisboa, recebe a adaptação do emblemático texto de Shakespeare com um elenco inteiramente feminino. Maria Ana Filipe, Margarida Cardeal, Diana Costa e Silva, Mónica Garnel, Tânia Alves, Lia Carvalho e Custódia Gallego foram as atrizes escolhidas por Hugo Franco, o encenador responsável. O resultado final não perde identidade mas ganha novas camadas, como Franco, explicou ao Público: “a essência da peça é exatamente igual. Muda a forma. Muda a maneira como uma mulher diz e trata o amor, a vingança, o assassínio.”

Hamlet(a) está em cena até 10 de março com espetáculos às 21 e aos domingos às 16h. Para reservas contactar 217 221 770, ou teatrocomuna@sapo.pt

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