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Pixie Chicks

19 Sep 2018
By Mónica Bozinoski

Existe algo mais cool do que um corte pixie, que segue a velha máxima de short hair, don't care, num manifesto entre rebeldia e elegância? A resposta é sim, e está traduzida em 30 cortes pixie, da eterna Twiggy à it girl Zoë Kravitz.

Existe algo mais cool do que um corte pixie, que segue a velha máxima de short hair, don't care, num manifesto entre rebeldia e elegância? A resposta é sim, e está traduzida em 30 cortes pixie, da eterna Twiggy à it girl Zoë Kravitz.

©Getty Images

Nasceu a 19 de setembro de 1949, nos subúrbios da cidade de Londres. Na época, a rapariga que viria a tornar-se aquela que muitos consideram a primeira supermodelo da história, ainda respondia pelo nome Lesley Lawson - e assim seria até meados dos anos 60, altura em que Nigel Davies convenceu a jovem a transformar-se em Twiggy, uma referência ao seu nickname de infância, Twigs. 

A silhueta petite, o rosto de uma boneca de porcelana com traços ligeiramente andrógenos, as sardas naturais e os olhos intensamente esbugalhados tornaram-se sinónimo de um dos nomes mais influentes da indústria da Moda nos anos 60. As gerações que se seguiram não perderam o encanto por Twiggy, e transformaram a modelo britânica numa inspiração de Beleza eterna, das pestanas volumosas e desmedidas ao floating crease eyeliner, nome pelo qual ficou conhecida a linha gráfica que se pinta entre a linha das pestanas e as sobrancelhas. 

A influência de Twiggy no mundo da Beleza, contudo, não se deixou ficar apenas pela maquilhagem. O pixie cut em tons de loiro, que emoldurava o rosto da modelo britânica desde 1966, tornou-se numa das suas características mais icónicas e intemporais. A prova disso não está apenas no facto de o pixie ser um dos cortes mais desejados da estação fria, mas também na lista de nomes sonantes que o adotou como manifesto de liberdade, rebeldia, elegância e feminilidade. 

Na sétima arte, o pixie cut é sinónimo de libertação em Roman Holiday, a longa-metragem de 1953 que deu a Audrey Hepburn o seu primeiro Óscar — e, a todas as mulheres do planeta, o desejo desmedido de pegar na tesoura e apostar num comprimento curto ao estilo da sua personagem, Princesa Ann. Quinze anos depois, foi a vez da atriz Mia Farrow exibir um invejável pixie em Rosemary's Baby. O corte é tão icónico que, cinco décadas mais tarde, ainda gera 421 mil resultados no Google. 

De Madonna nos anos 80 a Linda Envangelista nos anos 90, passando pelos cortes inesquecíveis de Anne Hathaway ou Halle Berry no virar do milénio, e de adeptas mais recentes como Kristen Stewart, Kate Hudson ou Zoë Kravitz, o pixie cut continua a ser tão cool hoje como no dia em que Twiggy mostrou ao mundo o poder feminino que um corte tipicamente masculino pode ter. 

Mónica Bozinoski By Mónica Bozinoski

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