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O regresso das carteiras mais emblemáticas do novo milénio

06 Aug 2018
By Rui Matos

Não é novidade nenhuma que os anos 2000 estão a invadir a indústria da Moda - ainda a passo de caracol - e, com este comeback, era previsível que os acessórios fossem os primeiros a serem atingidos.

Não é novidade nenhuma que os anos 2000 estão a invadir a indústria da Moda - ainda a passo de caracol - e com este comeback, era previsível que os acessórios fossem os primeiros a serem atingidos.

É um substantivo feminino e acumula muito mais do que a simples tarefa de transportar documentos e objetos de uso quotidiano. Uma carteira completa qualquer coordenado e é a ode à hashtag #details. Basta um novo modelo para que qualquer um se renda às linhas sumptuosas e contemporâneas, mas há, também, quem se mantenha fiel ao design de sempre. Nesta era de reinterpretações, os modelos que estão sujeitos a upgrades são também os mais apetecíveis. Da emblemática Fendi Baguette à Saddle Bag, contamos-lhe a história de quatro it bags do início do século XXI que voltam a ver a luz do dia em pleno 2018. 

Fendi Baguette

“Pediram-me, entre outras coisas, para criar uma carteira que fosse fácil de usar e transportar.”, recorda Silvia Venturini Fendi, citada na revista Another. “A minha resposta foi a Baguette.”. Que ganhou este nome pelo tamanho e por ser semelhante à maneira como as mulheres francesas transportam uma baguette. Mas foi em Sexo e a Cidade que esta carteira viu o seu estatuto ser elevado. Carrie Bradshaw, à parte do seu amor por sapatos, nutria uma pequena obsessão por carteiras e, durante as seis temporadas, vimo-la usar várias versões deste design. Foi o melhor product placement que se poderia querer para um sucesso imediato. Claro.

© Getty Images

Saddle Bag, Dior

John Galliano deixou o seu cunho bem presente na etiqueta francesa, revolucionando o nome Dior e, neste leque, estão incluídos os acessórios. Em especial, a carteira em formato de sela com um D pendurado - a Saddle Bag. Foi em setembro de '99 que a vimos pela primeira vez, quando apresentou a coleção para a estação quente do próximo ano. Paris Hilton, Sienna Miller ou Mischa Barton são três dos nomes que se renderam ao modelo, mas uma vez mais Carrie Bradshaw serviu de modelo para o sucesso de uma peça ao usar a carteira em vários momentos da sua vida televisiva nada enfadonha. Em 2017, Maria Grazia Chiuri reeditou o modelo com um novo design e um novo allure, bastante chamativo para as it girls de hoje. 

© Getty Images
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Chloé Paddington

Enquanto esteve na Maison francesa, Phoebe Philo soube reinventar as linhas da etiqueta, dando-lhe um cunho britânico. Roupas flutuantes, renda, folhos e laços tornaram-se presenças habituais. Os acessórios de Philo são de louvar - veja-se o que fez, recentemente, na Céline - e, nos anos 2000, introduziu Paddington, uma carteira oblíqua que se caracteriza pelo cadeado que tem ao centro. O resultado? Ora, para a primavera/verão de 2005 foram confecionadas 8 mil e foram todas vendidas mesmo antes de chegarem às lojas. Precisamos mesmo de dizer mais?

Bowling Bag, Prada

Foi na primavera/verão de 2000, quando Miuccia Prada apresentou ABC of Fashion, que este modelo surgiu: as dimensões eram apetecíveis porque tinham a capacidade de transportar tudo aquilo que uma mulher precisava para enfrentar um dia fora de casa. No ano seguinte, quando começaram a ser comercializadas, era expectável que iriam voar das prateleiras. Tal foi o sucesso que, em 2012, na exposição Impossible Conversations do MET, o modelo foi reeditado para acompanhar mais sete it bags da Casa italiana. 

Rui Matos By Rui Matos

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