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Kate Moss em 20 momentos memoráveis na passerelle

16 Jan 2020
By Rui Matos

De noiva brilhante em Versace a holograma em Alexander McQueen, reunimos alguns dos momentos mais marcantes de Kate Moss nas passerelles.

De noiva brilhante em Versace a holograma em Alexander McQueen, reunimos alguns dos momentos mais marcantes de Kate Moss nas passerelles.

Há modelos, top models e supermodelos. E depois existe Kate Moss. A mulher por quem meio mundo se apaixonou. A modelo que todos os designers ansiavam ter nos seus desfiles. O rosto (e o corpo) que as revistas e os fotógrafos mais importantes queriam ter - prova disso são as 40 capas das várias edições da Vogue que já protagonizou. Sim, leu bem, 40 capas. Kate Moss é, como Olivia Singer afirmou na Vogue UK, um “emblema da cultura contemporânea.”

Foi em 1988, com apenas 14 anos, que Kate Moss foi descoberta no aeroporto nova-iorquino JFK, depois de ter estado de férias com a família nas Bahamas. Depressa a indústria rendeu aos seus encantos. Em 1992, fotografada pelo lendário Herb Ritts, protagonizou com Mark Wahlberg um dos anúncios mais famosos da Calvin Klein; um ano depois, e pela lente de Mario Sorrenti (à época seu namorado), tornava-se a estrela da campanha do perfume Obsession, uma das mais emblemáticas de sempre. Da norte-americana Calvin Klein para a francesa Chanel, a britânica Burberry e a italiana Versace, na década de 90 não havia campanha que Kate Moss não protagonizasse. 

Dentro das passerelles, o efeito Moss não era menor. As quatro capitais da Moda foram a sua casa estação após estação. Foi uma princesa russa na coleção Princess Lucretia (primavera/verão 1994) de John Galliano, com quem nutriu uma bonita amizade dentro e fora das passerelles, estivesse o criador na sua marca homónima ou ao leme da Dior. Fez de um gelado o acessório-chave na coleção Erotic Zones (primavera/verão1995) de Vivienne Westwood, onde surgiu com nada mais do que uma minissaia, uns saltos vertiginosos e um chapéu lavanda. No mesmo ano, mas em Itália, fechou a coleção de Alta-Costura de Gianni Versace com um vestido de noiva ultra-brilhante e nada convencional (#weloveyougianni).

Em 2004, no auge da sua carreira, retirou-se oficialmente das passerelles. Mas continuou, ao seu ritmo, a protagonizar campanhas, editoriais e capas de revista. Em 2006 voltou à passerelle de Alexander McQueen de uma maneira muito contemporânea e futurista: em modo holograma. “Quero que apareças como uma phoenix e que depois desapareças como um sininho.” Foi isto que McQueen lhe pediu, recordou a modelo numa entrevista com o fotógrafo Nick Knight. Anos mais tarde, em 2012, protagonizou outro comeback, desta vez no outono/inverno da Louis Vuitton - à época liderada por Marc Jacobs - numa coleção inspirada por fetishes, apresentada no National No Smoking Day. E à semelhança dos melhores detalhes da sua história pessoal, irresistível, e da qual sabemos menos que nada, eis que Kate Moss surge... como uma dominatrix a fumar um cigarro e a fazer o que melhor saber fazer: deixar a audiência boquiaberta. 

God Save the Queen, cantavam os Sex Pistols. Não nos opomos, claro, mas pedimos que a entidade superior se lembre de Kate Moss, o único K que queremos que se mantenha intocável e duradouro na indústria.

Rui Matos By Rui Matos

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