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Condé Nast lança nova estratégia de sustentabilidade

22 Nov 2019
By Emily Chan

A Condé Nast, editora de publicações como Vogue, GQ e The New Yorker, torna-se o primeiro conglomerado de media a assinar o Fashion Industry Charter for Climate Action das Nações Unidas, juntando-se assim a marcas como Burberry e Stella McCartney, com a missão de acabar com as emissões de gases de efeito estufa até 2050.

A Condé Nast, editora de publicações como Vogue, GQ e The New Yorker, torna-se o primeiro conglomerado de media a assinar o Fashion Industry Charter for Climate Action das Nações Unidas, juntando-se assim a marcas como Burberry e Stella McCartney, com a missão de acabar com as emissões de gases de efeito estufa até 2050.

 

Em 2019, a indústria da Moda aumentou os seus esforços no que à sustentabilidade diz respeito. Em agosto passado, na cimeira G7, em Paris, 37 marcas incluindo a Kering - grupo detentor de marcas como Chanel e Gucci - assinaram o Fashion Pact, um compromisso que tem como objetivo alcançar três objetivos sustentáveis: eliminar os gases de efeito estufa até 2050; reduzir a utilização de plástico de uma só utilização até 2030 e apoiar inovações para destruir a poluição de microfibras. Depois, em setembro, o Grupo Kering anunciou que se tornaria totalmente carbon neutral ao compensar as suas emissões. Agora, uma das maiores editoras anunciou uma estratégia global para combater a crise climática que estamos a enfrentar. 

A Condé Nast - editora de títulos como Vogue, GQ e The New Yorker - torna-se o primeiro conglomerado de media a assinar o Fashion Industry Charter for Climate Action, lançado em dezembro de 2018 pela United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC). Este compromisso foi assinado por mais de 40 marcas até ao momento, incluindo Burberry, Stella McCartney e H&M, e inclui a redução de emissão de gases de efeito estufa em 30% até 2030 e o fim das mesmas emissões até 2050. Estas metas estão alinhadas com o Acordo de Paris, que tem como objetivo manter as temperaturas da superfície global 2ºC abaixo dos índices pré-Revolução Industrial, limitando o seu aumento em 1.5ºC. 

“Temos a responsabilidade de usar o poder das nossas marcas para ajudar a chamar a atenção, definir os termos desta mudança e apontar para soluções que garantam que o nosso público e indústria estão informados e envolvidos na causa”, afirma Roger Lynch, CEO da Condé Nast. “Temos também a responsabilidade de operar o nosso negócio da maneira mais sustentável. Estamos comprometidos a medir e reportar o nosso progresso conforme os nossos esforços para nos tornarmos em cidadões globais” 

O plástico de uso único é um dos pontos-chave, especialmente quando se trata do packaging das revistas. A Condé Nast comprometeu-se a eliminar os plásticos não recicláveis de todos os seus produtos até 2025, além de ter assinado o New Plastics Economy Global Commitment, lançado pela Ellen McArthur Foundation, em outubro de 2018. A empresa está comprometida a ter ainda uma abordagem mais aprofundada, publicando assim um relatório das suas próprias operações no início de 2020, traçando também um plano para eliminar a emissão de gases de efeito estufa. 

A Condé Nast compromete-se a promover sustentabilidade e a reutilização de peças de roupa, assim como materiais inovadores e tecnologias que possam ajudar à promoção da sustentabilidade. “A Moda sempre refletiu as grandes mudanças da sociedade, sendo assim parte de um discurso cultural”, comentou Wolfgang Blau, COO e Presidente Internacional da Condé Nast. “Como editora de Moda número um no mundo, comprometemo-nos a fazer o nosso melhor para promover estes esforços positivos.” 

Esta nova estratégia terá também um grande alcance além da indústria da Moda. “Os nossos títulos cobrem diferentes tópicos, paixões e indústrias, da Moda à decoração de interiores, viagens, gourmet e gadgets e tecnologia. Cada uma destas indústrias está a passar por um momento de responsabilidade social para reduzir a pegada de carbono”, acrescenta Blau. “Desenvolver uma estratégia global não é uma questão de responsabilidade social corporativa ou de relações públicas, é sim de bom senso. O tempo está a esgotar-se para a humanidade.”

As Nações Unidas aplaudiram a nova estratégia de sustentabilidade da Condé Nast. “Como um conglomerado de media, este empenho será muito valioso para disseminar informações sobre os esforços sustentáveis e metas a serem cumpridas pela indústria da Moda” disse Partricia Espinosa, secretária executiva de Mudanças Climáticas da ONU, “bem como informar o mundo sobre a importância de ações mais abrangentes e aceleradas. 

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