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Andrew Coimbra: primavera/verão 2019

15 Oct 2018
By Mónica Bozinoski

Leve, solta e com uma espontaneidade ousada, a estação estival de Andrew Coimbra inspirou-se no espírito despreocupado de um verão quente na cidade.

Leve, solta e com uma espontaneidade ousada, a estação estival de Andrew Coimbra inspirou-se no espírito despreocupado de um verão quente na cidade. 

© Ugo Camera/Modalisboa

Foi em 2015 que o criador luso-canadiano, baseado na cidade de Toronto, fundou a sua marca homónima: uma etiqueta de lifestyle e pronto-a-vestir com um design simples, mas não menos poderoso, cujo foco principal é reinventar peças clássicas com uma visão e concretização única. Três anos mais tarde, no último dia da 51ª edição da ModaLisboa, Andrew Coimbra aterrou em Portugal e marcou a sua estreia na plataforma LAB, dedicada a jovens designers e marcas emergentes na indústrida da Moda. 

"Não estou a criar nada surpreendentemente novo", contou à agência Lusa depois da apresentação das suas propostas para a primavera/verão 2019. "Estou a usar peças que as pessoas vêem umas nas outras todos os dias, e estou a mudá-las um pouco, com pequenos detalhes. Gosto da ideia de roupa subtil, cool e descontraída, que qualquer um pode usar e acrescentar ao seu estilo", afirmou. 

Inspirado na ideia de um verão quente em plena selva urbana, e num espírito de descontração, leveza e espontaneidade ousada, o criador trouxe consigo referências a artistas contemporâneos como Jean-François Lauda, Keith Coventry e John Zabawa, e materializou-as numa coleção dedicada à dualidade do consumidor moderno: alguém que procura explorar um streetwear casual, solto e cool, sem perder a essência mais clássica e contemporânea. 

Das silhuetas à paleta de cores, que conjugou os tons clássicos e elegantes de caqui, preto e cinzento com acentos mais desafiantes de vermelho, amarelo e verde-lima, passando pela utilização de estampados mais gráficos e tecidos "práticos com um toque de glamour" (entre eles o nylon, a lã de Melton, o linho, o crepe de chine e o algodão), a estação estival de Andrew Coimbra equilibrou os dois mundos na medida certa, e deixou-nos a sonhar, entre os primeiros pingos de chuva da temporada fria, com dias mais quentes e luminosos. 

Mónica Bozinoski By Mónica Bozinoski

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